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Nova política industrial terá R$ 41 bilhões de investimentos em inovação
Foto: Ricardo Stuckert
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai investir R$ 41 bilhões nos próximos quatro anos na nova política industrial do país. Os recursos, operados pela Finep, são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e serão investidos na forma de crédito e subvenção econômica em instrumentos de estímulo à inovação nas empresas.
Ao participar da primeira reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) nesta quinta-feira (6) no Palácio do Planalto, o secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, afirmou que a inovação deve ser um dos pilares da reindustrialização do Brasil.
“O esforço que estamos empreendendo agora para promover uma nova industrialização no Brasil deve incorporar um forte componente de estímulo e apoio à inovação empresarial como um dos pilares, talvez o pilar central, desse esforço”, disse o secretário, que representou a ministra Luciana Santos no evento.
Luis Fernandes explicou que os investimentos para apoiar e estimular a inovação nas empresas dividem-se em recursos reembolsáveis (R$ 25 bilhões) e não reembolsáveis (R$ 16 bilhões). Neste caso, os recursos de subvenção econômica contemplam parcerias entre Instituições de Ciência e Tecnologia, universidades e empresas para o desenvolvimento de tecnologia e apoio à inovação.
“Nós só podemos fazer esse aporte graças à decisão do presidente Lula em recompor em tempo recorde e integralmente os recursos do FNDCT que foi criminosamente contingenciado no governo anterior. Também em tempo recorde o presidente viabilizou que nós pudéssemos captar no FNDCT à taxa TR. Assim, podemos oferecer crédito em condições competitivas para a inovação nas empresas”, explicou o secretário Luis Fernandes.
Contudo, segundo ele, os resultados dos investimentos na nova política industrial podem ficar comprometidos com manutenção da taxa básica de juros, a Selic, no patamar de 13,75%. “Temos um problema central a ser enfrentado ou esses nossos estímulos não serão eficientes na promoção e sustentação na indústria nacional.”