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Ministra defende usar Ciência, Tecnologia e Inovação para enfrentar assimetrias regionais
Foto: Diego Galba (ASCOM/MCTI)
Durante posse do novo superintendente da Sudene, Danilo Cabral, a ministra Luciana Santos, defendeu que Ciência, Tecnologia e Inovação sejam usadas a serviços da redução das desigualdades regionais. De acordo com ela, depois de um período de desmonte dos órgãos de planejamento e discriminação com o Nordeste, a região tem nova oportunidade de viver um ciclo virtuoso de desenvolvimento.
“O novo governo do presidente Lula recupera os ensinamentos de Celso Furtado e trabalha pela redução das assimetrias regionais e pelo desenvolvimento do Nordeste. Da minha parte, posso dizer que esse é um compromisso também do nosso Ministério. Queremos que a Ciência, a Tecnologia e a Inovação sejam pilares do desenvolvimento do nosso país, instrumentos que contribuam para solucionar os desafios de nosso tempo e, nesse sentido, também os problemas regionais”, disse.
A ministra citou órgãos vinculados à sua pasta que têm sede no Nordeste, contribuindo com esta descentralização, a exemplo do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), o Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN/NE) e o Instituto Nacional do Semiárido (Insa). “São instituições que trabalham com ciência e tecnologia aplicadas à realidade do Nordeste, pensando em soluções inovadoras para as demandas específicas dessa região. Trata-se de uma atuação ampla. E queremos fazer muito mais”, afirmou.
Luciana colocou sua pasta à disposição para trabalhar em conjunto com a Sudene no esforço de reindustrialização do Brasil em bases sustentáveis. “A gente tem dito que o Brasil voltou ao mundo e que a ciência voltou ao Brasil. Quero dizer que o protagonismo do Nordeste também voltou”, destacou.
Na cerimônia, ela elogiou o perfil do novo superintendente. “Danilo alia à sua experiência grande sensibilidade social e uma visão ajustada de Brasil, que entende que o desenvolvimento precisa ser para todos. Não tenho dúvidas de que, na Sudene, dará importante contribuição para fazer valer o sonho de Celso Furtado, de um Brasil desenvolvido, soberano e democrático, com participação decisiva do Nordeste”.
Em sua fala, Danilo Cabral pregou que é preciso fazer o reencontro da Sudene com a região. “Nosso compromisso é reduzir desigualdades regionais. Nosso desafio é fazer com que a economia do Nordeste volte a crescer acima do Brasil e patrocinar as políticas públicas para garantir cidadania”, discursou. Para o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o país vive um momento de retomada da agenda para os brasileiros que mais precisam.