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Associações debatem políticas públicas para instituições municipais de ensino superior
Foto: Luara Baggi
Os presidentes da Associação Nacional das Instituições Municipais de Ensino Superior (ANIMES) e da Associação das Instituições de Ensino Superior do Estado de Pernambuco (ASSISPE) estiveram no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília, na última quinta-feira (13) reforçando a importância da autarquia para a formação de profissionais em todo o país.
Antônio Henrique Habib Carvalho, presidente da ANIMES, contou que existe uma demanda grande para garantir o reconhecimento das instituições de ensino superior municipais. “Muitas vezes nossas faculdades sãs confundidas como instituições estaduais”, disse. Atualmente a ANIME conta com 24 instituições associadas, espalhadas por cidades localizadas em Pernambuco, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Tocantins.
“Nossas instituições são importantes para ajudar a desenvolver o país. A maioria delas formam professores. No Estado de Pernambuco, por exemplo, elas estão em 12 regiões espalhadas no Estado. Em todo o Brasil, temos cerca de 200 mil alunos”, disse Ana Gleide Leal de Souza Sá, presidente da ASSIESPE. As instituições cobram mensalidade por não terem apoio Federal e nem estadual.
O presidente da ANIMES afirmou que desde 2012 ele vem demandando o Governo Federal para a criação de uma política pública para contemplar essas instituições. “Um aluno em uma instituição municipal custa menos do que numa universidade estadual”, explicou. “Nós temos professores qualificados, infraestrutura e instituições com prestígio. Se a gente não tiver um apoio federativo e do Estado, a tendência das nossas instituições é desaparecer””, completou.
A Ministra Luciana Santos disse que vai se empenhar para que essas instituições consigam esse credenciamento. “Entendo que essa demanda é de extrema relevância. São mais de 200 mil alunos que precisam desse reconhecimento”, falou. “Paralelamente a isso, vamos estudar as políticas públicas do MCTI, como o Conecta, o Capacita e o CNPq, para ver quais se encaixam para ajudar essas instituições”, finalizou.