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MCTI discute apoio aos parques tecnológicos da Paraíba e Maranhão
Foto: Luara Baggi
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) discutiu nesta quarta-feira (21) o apoio aos parques tecnológicos localizados na Paraíba e no Maranhão. Em reunião com a ministra Luciana Santos, a diretora-executiva da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, Nadja Maria Oliveira, explicou que o equipamento tem diversificado as áreas de atuação para incluir o desenvolvimento das tecnologias relacionadas à Inteligência Artificial, Indústria 4.0, saúde, educação, biotecnologia e energias renováveis. Criado em 1984, o Parque Tecnológico da Paraíba busca aproximar os projetos de pesquisa e desenvolvimento das demandas da indústria.
“Temos mudado indicadores do estado da Paraíba por meio da tecnologia e da inovação”, afirmou Nadja. “Temos trabalhado com economia criativa, popularização da ciência, maior inclusão de meninas e mulheres na área de CT&I, e somos gestores de três unidades Embrapii, apoiando mais de 150 empreendedores e startups”, comentou.
Já o diretor-geral da Fundação, José Nilton Silva, elencou as áreas a serem trabalhadas, como o resgate do evento da Feira de Tecnologia, melhorias em infraestrutura e investimentos em inclusão digital. “Existe uma faixa de pequenos negócios, pequenos agricultores e artesãos que vivem uma lacuna digital, que gera uma exclusão digital, impossibilitando vendas e promoção de negócios, e a Fundação tem trabalho para criar soluções para isso”, explicou.
Parque Tecnológico em Balsas
A ministra também recebeu o deputado Márcio Honaiser (PDT-MA) para tratar da criação de um parque tecnológico em Balsas (MA). “Com institutos e universidades, Balsas possui um ambiente favorável para a implantação de um parque tecnológico para desenvolver o ecossistema de inovação”, avaliou o deputado.
Para a ministra Luciana Santos, os parques tecnológicos são ferramentas para transformar conhecimento em produtos e serviços inovadores, ampliando a competitividade da economia brasileira. Ela lembrou que o Brasil está na 13ª posição no ranking mundial de publicação de papers, mas no 57º lugar no ranking de inovação. “Nosso conhecimento não se traduz em produtos, serviços, nem em geração de renda e emprego. Um equipamento que faz essa conexão entre academia e setor produtivo está em consonância com temas do MCTI, e o nosso apoio pode vir por meio da Lei do Bem, Lei da Informática ou de editais da Finep”, disse.