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Universidade Federal de Alagoas apresenta projeto que usa tecnologia avançada na saúde e na prevenção de desastres naturais
Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu, na quarta-feira (17), o reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo, para tratar de projeto que usa tecnologia para melhorar o desenvolvimento social e a saúde pública, além de mitigar os efeitos dos desastres naturais.
A iniciativa visa mapear e interligar dados sobre a cobertura vegetal, áreas de risco de desastres naturais e níveis de contaminação atmosférica. Locais com mais poluição, menos espaços verdes e maior vulnerabilidade são destacados como cidades prioritárias para receber investimentos públicos.
Além de fornecer indicadores para direcionar os investimentos, o projeto previne gastos com remediação e conflitos, buscando a diminuição da desigualdade social e a melhora da qualidade de vida dos habitantes, e gera dados para futuras solicitações de fundos climáticos.
Realizado inicialmente em cidades como o Guarujá (SP) e Maceió (AL), a iniciativa usa inteligência artificial para traçar o perfil metobolônico e identificar pessoas com potencial para o desenvolvimento de doenças crônicas. “A ideia é usar o conhecimento da academia para a gestão pública. A universidade deve ser parceira da reconstrução do país, é uma missão”, afirmou o reitor.
A ministra Luciana Santos pontuou que o Brasil é um país adensado nos grandes centros, que precisam de soluções para os desafios como os desastres naturais, desigualdades sociais, saúde e falta de planejamento territorial.
“É um projeto muito interessante, porque é um conceito integrado, que coloca a tecnologia avançada à serviço dos desafios urbanos, ambientais e de saúde”, afirmou.