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Primeira etapa do apoio técnico da Lei do Bem analisa mais de 7 mil processos
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) concluiu a primeira etapa do apoio técnico para análise dos projetos submetidos pelas empresas beneficiárias da Lei do Bem. Entre 8 e 12 de maio, foram analisados 7.495 projetos, sendo 2.102 referentes ao ano-base 2019 e 5.393 do ano-base 2020.
Estiveram na sede do MCTI, em Brasília, 49 consultores, especialistas em diferentes áreas de atuação indicados por programas de pós-graduação com alta avaliação pela Capes. Nessa primeira etapa, os especialistas se concentraram em processos nas áreas de agroindústria e alimentos; eletroeletrônica; mecânica; transporte; TIC e transversal; metalurgia e mineração; química e farmácia. Ao longo deste ano, outros quatro apoios técnicos serão promovidos.
Desde a retomada da realização dos ATs presenciais, interrompidos pela pandemia de Covid-19, o MCTI concluiu as análises de processos dos anos de 2016 e 2017. Nos últimos 12 meses, foram analisados 28.237 projetos, que avançaram a apreciação dos processos dos anos-base 2018 (100%), 2019 (98%) e 2020 (46%).
A Lei do Bem é o principal instrumento nacional de apoio ao investimento privado em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Desde sua criação, em 2005, já foram mais de R$ 170 bilhões destinados a PD&I. Números de 2021 mostram que a quantidade de empresas que participam da Lei subiu, passando de 2.564 para 3.014. O volume de investimentos cresceu 56%, saindo de R$ 17 bilhões para R$ 27 bilhões. Para cada R$ 1 de renúncia fiscal, R$ 4,6 são investidos em inovação pelas empresas.