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MCTI participa de lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Inovação na Bioeconomia
Foto: Raul Vasconcelos
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação participou da cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Inovação na Bioeconomia (FPBioeconomia), realizada nesta quarta-feira (03), no Salão Nobre do Congresso Nacional. O objetivo da Frente é debater políticas públicas para consolidar o Brasil como líder e referência mundial no assunto.
O tecnologista Bruno Prosdocimi Nunes, da Coordenação de Programas e Projetos em Bioeconomia da Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos (COBIO/SEPPE), representou o MCTI no evento, que contou com a participação de parlamentares, membros de outros ministérios, representantes da indústria e demais autoridades.
“É extremamente importante ter uma frente parlamentar como esta, que conta com um movimento conjunto dos poderes Executivo e Legislativo, da indústria, do agro, da ciência e tantas outras vertentes focadas no avanço da bioeconomia no país. Esse é um assunto vasto e complexo, que demanda a união de forças e de conhecimento. A FPBioeconomia será o local onde concentraremos esses esforços dentro do Congresso Nacional, possibilitando debates públicos, criação de Projetos de Leis e aperfeiçoamentos legislativos”, pontuou Bruno Nunes.
De acordo com o presidente-executivo da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), Thiago Falda, o Brasil já ocupa lugar de destaque internacional quando o assunto é bioeconomia. “Hoje, nosso país é visto como a principal vitrine da bioeconomia no mundo. Temos o potencial de dar esse primeiro grande passo industrial, que pode levar o Brasil à liderança desta nova revolução. Com a criação de políticas públicas adequadas ao setor, os resultados serão muito favoráveis”, avaliou Thiago Falda.
De acordo com dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o setor de bioeconomia movimenta 2 trilhões de euros por ano no mundo, além de 22 milhões de empregos.
No Brasil, a projeção da ABBI é de que, até 2040, a biotecnologia seja responsável por um aumento no PIB brasileiro da ordem de US$ 53 bilhões.
Bioeconomia
Para o MCTI, o campo conceitual da bioeconomia brasileira “compreende toda a atividade econômica derivada de bioprocessos e bioprodutos que contribuem para soluções eficientes no uso de recursos biológicos - frente aos desafios em alimentação, produtos químicos, materiais, produção de energia, saúde, serviços ambientais e proteção ambiental - que promovem a transição para um novo modelo de desenvolvimento sustentável e de bem-estar da sociedade”. Esse campo conceitual é fruto de debates e oficinas técnicas com diversos atores da bioeconomia promovidas pelo Ministério no âmbito do Projeto Oportunidades e Desafios da Bioeconomia (ODBio), realizado em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
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