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MCTI participa de assinatura de decreto para impulsionar bionegócios na Amazônia
Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou, nesta quarta-feira (3), no Palácio do Planalto, da assinatura do decreto que vai dar impulso à criação de novos negócios baseados nos recursos naturais da Amazônia. Com o decreto, o Centro de Biotecnologia da Amazônia passa a ser o Centro de Bionegócios da Amazônia, com personalidade jurídica própria e mais autonomia. Além disso, será gerido pela Organização Social Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), que atuará em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Fundação de Apoio ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (FIPT) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
“É um consórcio para garantir pesquisa e investigação da potencialidade da biodiversidade na Amazônia em uma perspectiva de inovação, para isso se traduzir em produtos e serviços e dar retorno, seja em geração de emprego e renda, seja em qualidade de vida do povo amazonense e do Brasil”, explicou a ministra Luciana Santos. “Aquela biodiversidade é uma riqueza e um patrimônio brasileiro, que precisamos dar sustentabilidade numa visão de desenvolvimento”, completou.
A iniciativa permitirá ao Centro multiplicar seu orçamento e desenvolver, além de pesquisas, novos negócios com recursos naturais da Amazônia. Os recursos públicos previstos para os próximos quatro anos chegam a R$ 47,6 milhões. O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, enfatizou que a iniciativa beneficiará a economia local e nacional de forma sustentável e graças a um trabalho conjunto.
“Faremos contrato entre o MDIC e organização social, com metas, objetivos e resultados para trabalharmos juntos com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, governos estaduais, municipais, universidades e, sobretudo, iniciativa privada”, afirmou Alckmin. “Criar emprego, criar empresa, agregar valor, transformar a biodiversidade em produtos, serviços, empregos e investimentos”, acrescentou.
O governador do Amazonas em exercício, Tadeu de Souza, também comemorou a iniciativa. “O CBA vai dar novo formato, uma nova forma de dar sustento, renda e dignidade ao povo enraizado na floresta”, avaliou.