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MCTI debate diretrizes da Nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação com servidores
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Foto: Rodrigo Cabral
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) promoveu, nesta quarta-feira (17), encontro com servidores para debater as diretrizes da Nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para o período de 2023 a 2030. A portaria com as diretrizes foi publicada no Diário Oficial da União em 10 de maio. Ao abrir o evento, a ministra Luciana Santos defendeu a ciência como pilar de desenvolvimento e enalteceu o trabalho dos servidores da Pasta.
“A ciência existe para o enfrentamento dos desafios brasileiros, que passam pela reindustrialização, fome, desigualdades sociais e diminuição da dependência externa. A ciência colabora com soluções”, afirmou. “E vocês, servidores, são a proteção de uma política mais permanente, que não fica vulnerável e protege o interesse público”, acrescentou.
A ministra ressaltou que as diretrizes vão nortear o debate no MCTI e com a comunidade científica e acadêmica, setor produtivo e demais atores da sociedade civil que terão assento no Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Segundo ela, as discussões serão aprofundadas durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, prevista para o ano que vem.
“Nosso objetivo é promover o alinhamento institucional de todos os órgãos que integram o Ministério com foco em programas e projetos estruturantes que alavanquem o desenvolvimento econômico e social do País”, acrescentou.
Já o secretário-executivo Luis Fernandes explicou que as diretrizes estão organizadas em torno de quatro eixos estruturantes. São eles: recuperação, expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação; reindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas; ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos nacionais; e ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social.
“Neste encontro, queremos trazer a reflexão coletiva, com discussão mais aberta com todo o quadro da Pasta, com método participativo de convergência”, disse Fernandes. “Vencidos os 100 primeiros dias, precisamos afirmar a nova Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação que deve orientar todo o trabalho do MCTI daqui para frente”, acrescentou.
Sugestões
Os servidores apresentaram algumas sugestões, como a ampliação da participação social, impulsionar as startups e a aproximação da academia do empreendedorismo.
O coordenador-geral de Tecnologias Habilitadoras do MCTI, Felipe Bellucci, defendeu, por exemplo, a importância da valorização da profissão. “Precisamos ter uma carreira valorizada. Uma carreira valorizada é ter uma ciência forte”, disse. Já a analista em ciência e tecnologia Sharon Lisauskas falou sobre o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT). “Precisamos retomar o CCT, que reúne 17 pastas ministeriais e diversas entidades do setor de CT&I e discute políticas públicas para a área”, comentou.