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Amazônia ganha novo laboratório flutuante para geração de conhecimento em áreas isoladas
![Foto: Claudia Czarneski](https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2023/05/amazonia-ganha-novo-laboratorio-flutuante-para-geracao-de-conhecimento-em-areas-isoladas/whatsapp-image-2023-05-30-at-10-47-50.jpeg/@@images/24aceea8-fb15-4908-8a63-c4faec7d0f88.jpeg)
Foto: Claudia Czarneski
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) inaugurou nesta segunda-feira (29), em Tefé (AM), um novo laboratório flutuante do projeto SALAS (Sistema Amazônico de Laboratórios Satélites). O equipamento servirá para o desenvolvimento de pesquisa e a geração de conhecimento sobre a região. Chamado de SALAS Samaúna, é o terceiro laboratório do projeto sob responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM). Já estão em funcionamento, o SALAS Vitória Régia, que também é flutuante, e o SALAS Peixe Boi, de base fixa, que fica na reserva Amanã. Cerca de R$ 11,7 milhões já foram investidos no projeto, sendo recursos do MCTI e do FNDCT.
“Com o SALAS, espera-se ampliar o conhecimento sobre as espécies da flora, da fauna e de microrganismos visando o aproveitamento econômico e, consequentemente, a potencialização de cadeias produtivas como uma alternativa de renda à população amazônica, auxiliando na redução do desmatamento ilegal e contribuindo para a redução das queimadas”, afirmou o diretor do Departamento para o Clima e Sustentabilidade do MCTI, Osvaldo Moraes.
Os laboratórios possuem infraestrutura para a hospedagem dos pesquisadores durante o trabalho de campo em áreas isoladas da Amazônia.
Também será inserido no projeto outro laboratório terrestre, o SALAS Horizonte, que foi reformado, também sob responsabilidade do Mamirauá.
“As bases do SALAS são localizadas em áreas totalmente isoladas e com acesso muito limitado para os pesquisadores”, explicou o coordenador de Pesquisa e Monitoramento do Instituto Mamirauá, Rafael Rabelo. “Os laboratórios vão dar esse suporte para os pesquisadores. Não apenas para aqueles do Instituto Mamirauá, mas também para pesquisadores de universidades e instituições parceiras que queiram vir para a região e desenvolver pesquisa aqui no Médio Solimões”, completou Rafael.
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