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Ministra assina documento que aprofunda cooperação científica com Espanha
Foto: Ricardo Stuckert/PR
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, assina nesta quarta-feira (26), em Madri, uma carta de intenções entre o MCTI, a Finep, o Ministério de Ciência e Inovação da Espanha e o Centro para o Desenvolvimento Tecnológico e a Inovação (CDTI) para aprofundar a cooperação científica bilateral. A ministra desembarcou no país ibérico nesta terça-feira (25) junto com a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre as áreas prioritárias e de interesse comum, estão saúde, meio ambiente e mudança climática, transição energética, alimentos de maior qualidade e valor agregado e novos recursos para a Indústria 4.0.
Fórum Brasil-Espanha
Nesta terça-feira (25), a ministra Luciana Santos participou do encerramento do Fórum Brasil e Espanha, evento organizado pela Câmara de Comércio da Espanha. No discurso, o presidente Lula lembrou que a Espanha é o segundo maior investidor estrangeiro no Brasil e defendeu o investimento em capital humano, em desenvolvimento científico e em inovação para tornar a economia brasileira mais próspera e competitiva.
“Vamos trazer a indústria brasileira para o século 21, com apoio à inovação, à cooperação pública privada e com acesso ao financiamento com custos adequados”, disse. “A maior competitividade da economia brasileira envolve nossa firme decisão de investir no desenvolvimento científico e tecnológico e no fortalecimento da capacidade de inovação das nossas empresas”, completou.
Além disso, reiterou o empenho do governo para que o Brasil volte a ter papel de liderança na agenda climática e energética e no combate ao desmatamento. O presidente mencionou ainda a importância de recuperar a credibilidade mundial do Brasil e do compromisso em gerar empregos e acabar com a fome.
Relações bilaterais
A cooperação bilateral em ciência, tecnologia e inovação entre Brasil e Espanha é fundamental para o desenvolvimento de projetos conjuntos e para o estímulo ao empreendedorismo e à inovação.
Alguns exemplos de projetos conjuntos incluem o desenvolvimento de tecnologias para a produção de biocombustíveis a partir de resíduos agrícolas, o uso de nanotecnologia para o tratamento de doenças como o câncer e a colaboração em pesquisas sobre mudanças climáticas e energia renovável.