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CTNBio viabilizou a implantação de indústria de bioinsumos e produção em larga escala no país
Foto: Luara Baggi
O ministro substituto da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luis Fernandes, participou, nesta quinta-feira (13), da abertura da 260ª Reunião Ordinária da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). No evento, ele destacou que o assessoramento técnico da CTNBio é fundamental para o desenvolvimento e a promoção da biotecnologia nacional.
“Essa Comissão materializa o compromisso do governo do presidente Lula de basear políticas públicas na ciência e nas evidências, e não ter posicionamentos ideológicos sobre temas importantes”, apontou Luis Fernandes.
A CTNBio é uma instância colegiada multidisciplinar, ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que presta apoio técnico consultivo e assessoramento ao governo federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança. A comissão conta com 27 membros titulares e 27 suplentes responsáveis pela análise e aprovação de produtos e pesquisas feitas com organismos geneticamente modificados (OGMs), presentes hoje na maior parte do milho, soja e algodão cultivados no Brasil, além de medicamentos e vacinas.
Na abertura da reunião, o ministro substituto apontou algumas conquistas para a área de ciência e tecnologia nos primeiros cem dias de governo, como o envio ao Congresso Nacional do projeto de lei que prevê a recomposição integral dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que deverá resultar em cerca de R$ 10 bilhões de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação em 2023.
“O que trago aqui para esta reunião é uma palavra de otimismo e agradecimento. Essa recomposição do FNDCT abre boas perspectivas. O trabalho de vocês terá um impacto amplo através de programas de apoio a cadeias produtivas inovadoras em biotecnologia no país”, avaliou o ministro substituto.
Durante a reunião, o presidente da CTNBio, Paulo Barroso, comentou as realizações em 27 anos de atuação da comissão. “Nesse período, foram mais de 200 produtos avaliados entre sementes, medicamentos e vacinas. Em todos esses anos não houve nenhum problema à saúde humana, à saúde animal ou ao meio ambiente”, afirmou.
Paulo Barroso ressaltou que o colegiado já teve 11 presidentes e contou com a participação de mais de 300 cientistas. “Uma indústria de bioinsumos e produção em larga escala no Brasil foi estabelecida com base na confiança que o Brasil depositou na CTNBio”, reforçou.