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Museu Goeldi será sede do MCTI na COP 30 em Belém
Foto: Luara Baggi
O Museu Paraense Emílio Goeldi deverá concentrar as atividades realizadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em 2025. Belém é a cidade brasileira escolhida como candidata oficial para sediar a COP 30, e o Museu Goeldi será o espaço do MCTI durante o evento.
O anúncio foi feito durante encontro realizado no Museu, no sábado (25), com representantes da instituição, do MCTI e do governo do Pará. Um grupo de trabalho será criado para discutir a preparação das comemorações pelos 160 anos do Museu Goeldi, em 2026.
“Esta decisão faz parte dos nossos esforços para reestruturar e fortalecer uma das instituições de ciência e tecnologia mais antigas do país. Queremos preparar o Museu Goeldi para as celebrações de seus 160 anos, fazendo todos os investimentos necessários para a recuperação da estrutura física e para a manutenção e preservação de seus valiosos acervos”, disse a ministra Luciana Santos. “É compromisso do MCTI resgatar a capacidade científica das suas unidades de pesquisa, e o Museu Goeldi é uma de nossas prioridades pela importância histórica na produção de conhecimento sobre a Amazônia”, acrescentou.
Desde a sua fundação, em 1866, as atividades do Museu Goeldi concentram-se no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia e na divulgação de conhecimentos e acervos relacionados à região.
Com 19 coleções científicas e 4,5 milhões de itens tombados, o Goeldi é um dos mais importantes museus de história natural do Brasil. O trabalho de coleta e pesquisa começou no século 19 e continua no presente, agregando novas tecnologias e metodologias de análise e compartilhamento com diferentes públicos. As coleções científicas guardam espécimes da biodiversidade regional e artefatos e registros que documentam a diversidade cultural da região amazônica
Parque Zoobotânico do Goeldi
Aberto em 1895, o Parque possui, atualmente, 3 mil animais, sem contar os visitantes da fauna livre, como pássaros, que usam o espaço como área de alimentação ou repouso. Uma das funções do Parque é ser local de apoio e tratamento para animais que devem ser reintroduzidos na natureza. Os que ficam, por não serem mais capazes de retornar, são mantidos de acordo com os melhores padrões de tratamento ou encaminhados a outras instituições no Brasil.