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MCTI recebe Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais
Foto: Luara Baggi
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu, nesta quarta-feira (8), reitores de universidades estaduais e municipais, que reivindicaram participação maior na elaboração das políticas públicas de ciência e educação. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), Francisco do O’ de Lima, o encontro selou a retomada do diálogo com o MCTI com o sistema que representa 47% da pesquisa desenvolvida no país.
“Essa reunião é importante para nós porque demarca um diálogo com a reivindicação por um protagonismo das instituições na constituição de um Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil”, explicou o presidente da Abruem.
Também presente na reunião, a professora e reitora da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, Cecília Maia, destacou o papel da Abruem na interiorização do ensino. “Tenho orgulho dessas instituições porque elas transformam vidas. Hoje é um dia de recomeço e o que queremos é o compromisso de olhar para o sistema nacional de educação científica e tecnológica e lembrar que a Abruem existe”, pontuou.
A ministra lamentou a desqualificação das instituições de ensino promovida pelo governo anterior. “As universidades não são espaços de balbúrdia, são espaços de excelência, onde é produzido o melhor da produção científica do país”, afirmou.
Além disso, destacou que, à frente da Pasta, trabalhou pelo reajuste de bolsas do CNPq e da Capes e enfatizou que o MCTI atua para recompor o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em sua totalidade e para reativar o Conselho de Ciência e Tecnologia.
Outro ponto de destaque foi o compromisso do MCTI com políticas de igualdade de gênero. “Anunciamos edital do CNPq de R$ 100 milhões para fomentar a iniciação científica das mulheres, mas também para assegurar a permanência e a valorização das mulheres na ciência”, disse a ministra. “Não é só uma questão de enfrentar a desigualdade de gênero, mas de excelência. A diversidade precisa estar na busca do conhecimento”, completou.