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MCTI fortalece parceria com IBM na área de computação quântica
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Foto: Wesley Sousa (ASCOM/MCTI)
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, se reuniu, nesta quarta-feira (8), por videoconferência, com o vice-presidente da IBM para Crescimento e Mercados Quantum, Joseph Broz, para aprofundar parcerias na área de computação quântica no Brasil. Na reunião, foi discutida a criação de um Centro de Competência em Tecnologia Quântica.
“Esta é uma parceria estratégica e muito cara para nós. Queremos reafirmar a nossa disposição em ampliá-la”, disse a ministra. “O Brasil tem aprofundado conhecimento e inteligência em todas as áreas estratégicas e disruptivas, mas precisamos de ferramentas e parcerias, sobretudo por causa do volume de investimento necessário para que esse conhecimento seja desenvolvido e realizado”, completou.
Ao longo do encontro, a ministra falou sobre iniciativas brasileiras nesta área, como a Rede MCTI Softex de Tecnologias Quânticas Computacionais, criada pelo MCTI em parceria com Softex em fevereiro de 2022. A rede busca fomentar o sistema brasileiro de computação quântica, ao integrar as ações do governo aos centros de pesquisa startups. “Nosso intuito é preparar o Brasil para essa transição quântica”, disse.
Além disso, a ministra lembrou da parceria entre a IBM e a Embrapii, organização social vinculada ao MCTI, que visa dar acesso aos cursos da IBM Skills Academy às unidades da Embrapii presentes em instituições de educação, e da chamada aberta da Embrapii para criação de um Centro de Competência em Tecnologias Quânticas, dedicado a encurtar o acesso das empresas nacionais às soluções de ponta nessa área.
Problemas mundiais - Já Joseph Broz fez uma apresentação do trabalho realizado pela IBM na área quântica com diversos países e empresas. “Não queremos apenas vender o acesso a máquinas, mas emprego, pesquisas e indústrias avançadas”, comentou. “O mundo é um lugar complexo, com problemas de fome, mudanças climáticas e saúde, que requerem novos tipos de computadores. Por isso, a quântica é tão importante, pois permite expandir o enfrentamento a esses problemas”, explicou.
Ele disse ainda que a computação quântica é utilizada, por exemplo, por diversas empresas para tratar de processamento de data complexa, Inteligência Artificial, logísticas e simulações da natureza (na área de fármacos) e ressaltou: “Gostaríamos muito de trabalhar com vocês. O Brasil é líder na América do Sul e nas Américas e IBM seria uma parceira global”.