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MCTI e Prefeitura do Rio de Janeiro discutem parceria em economia criativa
Foto: Luara Baggi
Em agenda oficial no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (2), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, discutiu com o prefeito Eduardo Paes uma parceria com o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), vinculado ao MCTI, para ampliar a inserção dos jovens na economia criativa. Segundo a ministra, o projeto envolve a participação dos vencedores da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), realizada pelo instituto desde 2005 com o objetivo de estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área.
“A ideia é fazer parceria com o Impa para formar, a partir dos vencedores da Olimpíada de Matemática, um curso de graduação, dentro de toda a diversidade e aplicações que a matemática pode ter na ciência”, explicou a ministra. “É uma visão que coincide com a visão que temos da ciência e da tecnologia na retomada do crescimento do país.”
O prefeito Eduardo Paes agradeceu a visita e comemorou a futura parceria. “Fiquei muito honrado em receber a ministra com tão pouco tempo de governo. Conversamos sobre o projeto com Impa e é muito bom poder ter o governo dialogando conosco de novo”, disse.
UNE – Além da agenda com prefeito do Rio de Janeiro, a ministra participou de reunião com diretores de unidades de pesquisas vinculadas ao MCTI e da 13ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), onde participou da abertura do Espaço Ciência na Fundição Progresso.
Em sua fala, Luciana Santos lembrou que o Brasil vive um momento de “esperança e reconstrução” e afirmou que a ciência está de volta. “Estamos aqui para retomar o crescimento. Não há projeto de nação sem ciência, tecnologia e inovação. A ciência volta a ser prioridade no nosso país.”
A ministra reiterou compromissos já firmados, como a recomposição dos recursos do FNDCT e a articulação para reajustar as bolsas de pesquisa do CNPq e da Capes. Ela citou ainda o retorno das relações bilaterais e multilaterais. “Retomamos as boas relações do Brasil com países vizinhos, fizemos importantes acordos com Argentina e Uruguai, e o Brasil voltou à Celac”, explicou. “O piso salarial dos professores aumentou, e reitores voltaram a se reunir diretamente com o presidente para dizer que universidades são espaços de excelência, da inteligência brasileira, e não de balbúrdia”, completou.