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MCTI contribui com a elaboração da nova política industrial brasileira
As áreas de bioeconomia e de inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) estão contribuindo com a elaboração da nova política industrial para a próxima década. A oficina de criação do plano de execução da Estratégia Industrial, Verde e Tecnológica (EIVTEC) realizada nesta semana (15 e 16/2), em Brasília (DF), também contou com a participação das agências de fomento da pasta: a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
O processo de elaboração do plano é conduzido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). De acordo com a pasta, esse será o principal orientador das políticas públicas a serem desenvolvidas para a retomada da industrialização brasileira nos próximos 10 anos. Para o MDIC, o processo de reindustrialização no século XX para as novas economias têm que dialogar com a questão climática, da transição energética e da descarbonização. A pasta destacou que a Estratégia, cuja construção será coletiva e avançará nos próximos meses, será importante ferramenta para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), que deverá ser recriado.
“A oficina foi um primeiro passo para identificar as possíveis bases estratégicas para a construção dessa nova estratégia. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação está contribuindo de modo ativo”, explica Bruno Nunes, que representou a Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos (SEPPE) do MCTI, sob a qual está a competência de bioeconomia e biotecnologia, por exemplo.
A Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC), que também participou da oficina, é responsável por temas como ambientes de inovação e tecnologias habilitadoras, assistivas, biocombustíveis, mineral e petróleo e gás.
De acordo com o MDIC, a finalidade da oficina foi discutir elementos e subsídios para debates futuros. Na ocasião foram avaliados cenários atual e futuro, os desafios futuros, questões regulatórias, comércio exterior, transição para economia circular e a identificação dos projetos estão em andamento em diversas pastas ministeriais.