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Programa Futuras Cientistas democratiza o acesso ao conhecimento, diz ministra
Foto: WESLEY SOUSA
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou, nesta terça-feira (31), do encerramento da Imersão Científica da 9ª edição do Futuras Cientistas, programa do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), entidade vinculada ao MCTI. A iniciativa busca estimular a participação de alunas e professoras da rede pública de ensino nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática e contribuir para a igualdade de gênero.
Ao salientar a importância do programa, a ministra reafirmou o compromisso prioritário de sua gestão de assegurar que meninas e mulheres tenham seus espaços nas carreiras científicas e tecnológicas. “O programa Futuras Cientistas desconstrói os estereótipos que, infelizmente, ainda definem a nossa sociedade”, disse durante participação de forma remota. “A implementação de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero em todos os ambientes é fundamental”, completou.
Em 2023, o Futuras Cientistas chegou à primeira edição nacional, contemplando 470 estudantes do Ensino Médio e professoras de escolas públicas em unidades de pesquisa do MCTI. Ao longo de 10 anos, 70% das participantes do programa foram aprovadas no vestibular. Deste total, 80% escolheram cursos nas áreas de Ciência e Tecnologia.
“Isso significa que o Futuras Cientistas tem ajudado a despertar interesses e talentos que estavam adormecidos, democratizando o acesso ao conhecimento”, comentou a ministra. “Destaco ainda o mérito do programa de promover a inclusão social na área de pesquisa e desenvolvimento. Afinal, ciência e tecnologia são de todos e para todos”, acrescentou.
Transformação social – Também presente no evento de encerramento, a idealizadora do programa e diretora do Cetene, Giovanna Machado, falou sobre o papel transformador do Futuras Cientistas. “Nos enche de orgulho ver essas meninas desbravando a ciência. Hoje saem não apenas com conhecimento, mas também com conhecimento em como mudar a realidade ao redor.”
Já a cônsul-geral dos Estados Unidos no Recife, Jessica Simon, lembrou a parceria do governo americano com o Cetene. “Há mais de uma década, essa parceria deu a oportunidade de alunas e professoras mergulharem no campo da ciência, da tecnologia e da matemática e apesar do desafio da pandemia, o programa cresceu e foi levado para todo o Brasil”, celebrou.
“É por meio dos estudos que jovens, como é o caso no Futuras Cientistas, podem contribuir não só para melhorar suas vidas como também a das pessoas ao seu redor”, acrescentou o professor Anísio Brasileiro de Freitas Dourado, primeiro-secretário da Academia Pernambucana de Ciências.
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