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SEAPC fala sobre habilidades do futuro e competições do conhecimento na Vila da Ciência
Foto: Neila Rocha (SEAPC/MCTI)
As iniciativas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para popularizar a ciência no país e a importância dos jovens desenvolverem habilidades para suas futuras carreiras, foram temas da palestra de três representantes da Secretaria de Articulação e Promoção da Ciência (SEAPC/MCTI) na Vila da Ciência, espaço montado pelo ministério no Rio Innovation Week, no Rio de Janeiro (RJ).
O diretor de Promoção e Difusão da Ciência, Daniel Lavouras, fez uma reflexão sobre o ensino infantil e a forma diferente como as crianças conhecem o mundo.
“A gente precisa de uma escola que estimule o pensamento lateral, fora da caixa, para que a criatividade inerente ao povo brasileiro vire inovação. Boa parte do nosso cérebro é formado na primeira infância. A criança brinca, experimenta, quer mexer, e essas ações diferentes desenvolvem o cérebro. Criança não tem medo de errar, é o ato de tentar desenvolve habilidades”, afirmou.
O coordenador-geral de Promoção do Ensino de Ciências, Roberto Freitas, falou sobre as chamadas soft skills, habilidades que podem fazer a diferença na carreira de pessoas em qualquer idade, principalmente jovens, que estão entrando no mercado de trabalho.
“Nós precisamos cada vez mais colocar inovação, criatividade e tecnologia à disposição das crianças, elas serão os profissionais do futuro. Eu trouxe na palestra a importância de trabalhar as soft skills, comportamentos e habilidades como boa comunicação, resolução de problemas, gostar de pessoas, saber se relacionar. Isso faz parte de um bom profissional, são habilidades importantes para as crianças se desenvolverem no futuro”, pontuou.
Já a coordenadora-geral de Popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação, Silvana Copceski, fez um balanço das ações de popularização da ciência desenvolvidas pela SEAPC, incluindo as Olimpíadas Científicas.
“Foram mais de R$ 300 milhões em recursos para os projetos de ciência cidadã, de incentivo a crianças, adolescentes e professores terem contato com a ciência. Falamos também da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) e do programa Caça Asteroides, que já tem mais de 400 mil crianças detectando asteroides em todo o Brasil”, explicou. Ela também indicou o site medalhei.com, que lista mais de 80 competições científicas disponíveis para os mais diferentes perfis de estudantes.
A Vila da Ciência e Tecnologia MCTI reúne no Rio Innovation Week as secretarias do ministério e as instituições vinculadas à pasta sediadas no Rio de Janeiro. No espaço também há um palco com uma programação diária de palestras com pesquisadores e profissionais do mercado.