No Piauí, bolsistas de Iniciação Científica Júnior receberam homenagem pelo destaque nas Olimpíadas Científicas do MCTI

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), juntamente com o Ministério da Cidadania, realizaram nos dias 4 e 5 de novembro, em Teresina – PI, o 3º Encontro de Bolsistas de Iniciação Científica Júnior (BIC Jr). Foram feitas homenagens para estudantes que se destacaram em Olimpíadas Científicas, eles receberam diplomas e medalhas pelo esforço e dedicação nas competições. Atualmente o MCTI realizada mais de 80 olimpíadas nas mais diversas áreas de conhecimento, que reconhecem o empenho e destaque de estudantes de todas as regiões do país.

Em sua fala, o secretário de Articulação e Promoção do Ensino da Ciência do MCTI, Prof. Daniel Lavouras, disse que o ministério tem investido muito no futuro da ciência. “ A nossa missão é cuidar do futuro da ciência, e o futuro da ciência são os nossos estudantes de todo o Brasil. Temos o papel de fazer as pessoas a continuarem a sonhar com aquilo que desejam ser, e nós fazemos as olimpíadas para que as crianças vejam o quanto é legal fazer ciência”, destacou.

A Olimpíada Científica realizada no Brasil tem como objetivo incentivar e encontrar novos talentos em diversas áreas de conhecimento. Um dos modos mais eficientes para o aprimoramento da qualidade da educação científica, da popularização da ciência e da divulgação científica entre estudantes de ensino fundamental, médio ou mesmo universitário, as Olimpíadas Científicas, além de democratizar o conhecimento e de elevar a qualidade da educação nas escolas, estimulam o surgimento de novos talentos nas diversas áreas do conhecimento.

O coordenador-geral de Promoção do Ensino de Ciência do MCTI e responsável pelo Programa BIC Júnior, Roberto Freitas, destacou que o evento é preparado com muita dedicação para homenagear os estudantes destaques nas Olimpíadas Científicas, e falou sobre a importância dos estudos na vida. “Vale a pena estudar, não existe outra forma de passar de estágio na vida, se você não investir nos estudos, por isso, estude para que você alcance seus objetivos”, disse.

Os participantes dessas competições podem se tornar agentes capazes de promover a atualização dos métodos e de técnicas das áreas nas próprias escolas e muitos deles podem ser orientados para carreiras técnico-científicas. As olimpíadas também aproximam escolas e instituições de ensino e pesquisa da comunidade, valorizando o reconhecimento da dimensão institucional da pesquisa e o papel das instituições que promovem a ciência e das que a financiam, como o CNPq.

Segundo o coordenador do CNPq/MCTI do programa de mentoria dos bolsistas e vice-coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia, Professor Eugênio Reis Neto. “ É gratificante ver os pais incentivando os seus filhos a estudarem, pois é a educação que muda a nossa vida, que muda um país para melhor”, falou.

Ainda no primeiro dia de evento, os estudantes puderam participar de um ciclo de palestra e também tiveram uma apresentação de um planetário que foi montado no salão do evento. E não foi uma simulação qualquer. O planetário também é como uma máquina do tempo, permitindo acelerar ou atrasar os ponteiros do relógio, fazendo com que minutos, horas ou anos passem muito rápido. Também pode fazer você se sentir numa grande nave, que o leva a ver o céu de diferentes lugares da Terra – ou do espaço sideral.

Para coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), professor João Batista Canalle, investir cada vez mais nas Olimpíadas é fundamental para despertar o interesse das crianças pela ciência. “Esse é um momento muito importante para os estudantes, que além os certificados e das medalhas tem a oportunidade de estarem com outros bolsistas que também se destacaram por mérito nas Olimpíadas Cientificas, é muito importante que seja despertado o interesse pela ciência em nossos jovens e só vamos conseguir chegar nesse objetivo, mostrando que eles são capazes e isso só é possível com uma educação de qualidade”, afirmou.

Os estudantes participaram de oficinas e palestras referentes à Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), e Olimpíada Internacional de Ciência, como forma de incentivar estudantes do país a participarem desses eventos.

BIC Júnior

A Bolsa de Iniciação Científica Júnior CNPq/MCTI é concedida a estudantes de destaque em competições acadêmicas e científicas (olimpíadas), de abrangência nacional apoiadas pelo MCTI e Ministério da Cidadania. Somente os alunos integrantes de famílias inscritas no programa Auxílio Brasil estão aptos para o benefício.