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Nova publicação mostra trajetória da indústria farmacêutica brasileira
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações participou do seminário “O Futuro da Indústria Farmacêutica no Brasil” realizado nesta quarta-feira (5), no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília (DF), organizado pela Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG). O evento teve a participação de representantes de governo, academia, entidades de classe e indústria.
Durante o seminário, foi realizado o lançamento do livro “Grupo FarmaBrasil 10 anos – Construindo a Inovação”, que traça a trajetória das empresas do grupo, que representam parte importante do setor produtivo farmacêutico. A publicação apresenta a história que transformou, em uma década, empresas consideradas coadjuvantes em players centrais no setor farmacêutico.
O texto também articula análises e dados da economia brasileira neste período recente, os desafios enfrentados pelas empresas e seus significativos resultados, ampliando o acesso dos brasileiros a medicamentos de qualidade, tornando-os mais acessíveis e, a cada momento, mais inovadores.
Segundo o presidente-executivo do Grupo FarmaBrasil, o setor ainda tem baixa visibilidade no País e agora começam a haver estudos mais sistemáticos sobre a indústria farmacêutica. Segundo ele, nos últimos 20 anos, a criação da Anvisa e leis como a lei de patentes e genéricos mudaram muito o panorama do setor. Ele destacou que a articulação do setor produtivo com o setor governamental, em especial com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), permitiu um salto no desenvolvimento de plataformas tecnológicas.
O livro traça a história e faz uma análise da indústria farmacêutica em paralelo com a economia brasileira, colhendo depoimentos dos empresários que tomaram decisões coordenadas com as políticas públicas. O presidente-executivo ressaltou que hoje temos uma indústria de base sólida nacional, com a maior parte dos medicamentos consumidos no País sendo produzidos no Brasil. Ele concluiu destacando o papel da ciência e tecnologia no desenvolvimento de novos medicamentos e incorporando inovação nos processos, citando o papel de centros de pesquisa como o Sirius, a fonte de luz síncrotron do CNPEM/MCTI, e de iniciativas como a RedeFarma MCTI, que aproxima os principais atores dos setores empresarial, acadêmico e governamental.