Em 1ª reunião da Rede Oceano sem Plástico, MCTI apresenta estratégia para ciência oceânica e debate integração de iniciativas de pesquisa

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) realizou nesta semana (20/9) a primeira reunião do comitê de especialistas da Rede Oceano sem Plástico MCTI. O grupo é composto por 25 especialistas, entre membros e cientistas convidados.

O trabalho é coordenado pela Secretaria de Pesquisa e Formação Científica (SEPEF/MCTI). A secretaria executiva do comitê é exercida pela Coordenação-Geral de Ciência para Oceano, Antártica e Geociências do MCTI.

A agenda do encontro envolveu a apresentação e integração de todos os integrantes do comitê, apresentação das razões que motivaram a pasta a criar a rede, bem como a estratégia para ciência oceânica. Além de definir um cronograma de reuniões, os participantes debateram sobre as possibilidades de integrar os esforços e as prioridades de pesquisa científica e de desenvolvimento tecnológico. Também foram abordados o cronograma de reuniões do comitê.

O secretário SEPEF enfatizou que a rede é permanente e estratégica para o MCTI e que integra as ações da pasta para combater o plástico no oceano. Ele apresentou a estratégia para ciência oceânica do MCTI, por meio do Programa Ciência no Mar, que inclui as ações para a Década da Ciência Oceânica das Nações Unidas, e o Programa Ciência Antártica. Também foram apresentados os projetos de cultura oceânica, de observação e monitoramento do oceano e monitoramento de óleo no mar. O momento foi oportuno para atualizar todos os integrantes sobre as Chamadas Públicas publicadas pelo MCTI, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com ações do Programa Ciência no Mar

O comitê é formado por membros e por especialistas que representam instituições acadêmicas, da iniciativa privada e da sociedade civil. Integram o comitê de especialistas representantes do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE), Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Marinha do Brasil,  Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM); Ministério do Meio Ambiente, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA); Universidades de São Paulo (USP), Caxias do Sul (UCS), Federal de Pernambuco (UFPE), Federal do Ceará (UFCE), Federal de São Carlos (UFSCar); Diretoria de Inovação Confederação Nacional da Indústria (CNI); Fórum Setorial dos Plásticos por um Mar Limpo; Fundações Grupo Boticário e Liha d’água; Oceana; e Programa Plástico Circular nas Américas (CPAP).

Saiba mais - O comitê é fórum de assessoramento científico de caráter consultivo implementado neste ano, por meio da portaria No 5.729, e que segue a política de gestão do MCTI que está baseado em redes. O objetivo é subsidiar a pasta ministerial na definição de prioridades, na articulação e na integração dos esforços de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico sobre os temas relacionados à prevenção e à mitigação da poluição do meio ambiente por plástico e seus subprodutos, em especial ao longo do litoral brasileiro e por instituições que operaram na ciência, tecnologia e inovação.

A Rede Oceano sem Plástico - MCTI vai assessorar no desenvolvimento de políticas públicas estruturadas para o enfrentamento da poluição por plástico, na promoção de estudos da cadeia produtiva do plástico e de seus subprodutos, em diálogo com a indústria e com outros atores governamentais e sociais, com relação a processos de reciclagem não poluentes, economia circular do plástico, gestão de processos e de políticas públicas para o combate à poluição por plásticos, soluções mais eficazes para o descarte do plástico, substituição do plástico por outros materiais biodegradáveis, entre outras iniciativas.