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MCTI participa do III Seminário de Integração do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos
Foto: Divulgação
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio da Secretaria de Pesquisa e Formação Científica, participou nesta segunda-feira (8) do III Seminário de Integração do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (SinBiose). O evento promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília (DF), vai até quarta-feira (10).
Ao longo de três dias estão previstas sessões de apresentação de projetos, de troca de conhecimentos sobre os desafios no engajamento de stakeholders em projetos científicos e discussão sobre lacunas e oportunidades para a ciência de síntese no Brasil, além de sistematização dos principais pontos dialogados.
O SinBiose é uma iniciativa do CNPq, que conta com apoio do MCTI e de outras instituições, inspirada em centros de sínteses já consolidados em outros países, como o Centro Alemão de Síntese para Ciências da Biodiversidade. A missão é produzir sínteses de dados e conceitos de padrão internacional, com ênfase em projetos que tratem de problemas atuais em biodiversidade e serviços ecossistêmicos. O Centro deve gerar resultados relevantes do ponto de vista social e atuar como intermediário entre ciência e política, auxiliando no desenvolvimento de cenários, de estratégias e de soluções para a área, identificando as lacunas de conhecimento e problemas emergentes no campo ambiental. Em 2020, o SinBiose passou a integrar o Consórcio de Centro de Sínteses, iniciativa que reúne os principais centros de sínteses de biodiversidade do mundo.
Participaram da abertura o presidente do CNPq, o Secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI; o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG); o representante da Fundação Araucária; e a coordenadora do Comitê Científico SinBiose.
O presidente do CNPq destacou a determinação do Programa SinBiose em conectar os cientistas com a sociedade brasileira que para ele, às vezes não estão no mesmo passo, pois são dados e trabalhos muito complexos e que exigem uma disposição dos cientistas para conversar com a sociedade. Segundo o presidente, esse é um exercício permanente que traz aprendizado, que cada vez se torna mais evidente que não faz mais sentido fazer ciência de forma isolada. E,por isso, o CNPq tem incentivado muito a formação de redes.
Apoio ao SinBiose - Além do apoio do CNPq e do MCTI, o SinBiose conta, ainda, com o suporte da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP). A iniciativa também tem a parceria internacional do Synthesis Centre for Biodiversity Sciences - sDiv (Alemanha); do Canadian Institute of Ecology and Evolution - CIEE/ICEE (Canadá); do Environmental Omics Synthesis Centre (Reino Unido); do Center for the study of biodiversity in Amazonia - Labex CEBA (Guiana Francesa/França). O último Seminário de Integração do SinBiose foi realizado em setembro de 2021.
Com informações do CNPq.