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Aos 61 anos, INPE homenageia servidores e destaca conquistas recentes
Foto: Neila Rocha
Um evento realizado na quarta-feira (3) na sede do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa vinculada ao MCTI, em São José dos Campos (SP), reuniu autoridades e convidados para comemorar os 61 anos do instituto. Foram homenageados os servidores que em 2022 atingiram tempo de serviço entre 10 e 50 anos, que receberam placas comemorativas.
Integrante da mesa de honra, o diretor do INPE destacou as conquistas recentes do instituto, como o lançamento bem-sucedido dos satélites Amazonia 1 e CBERS-4A, a obtenção de recursos para o supercomputador e para os projetos da Base de Informações Georreferenciada (BIG), a continuidade do Projeto Biomas BR e a articulação com o Instituto Nacional de Meteorologia e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) para o estabelecimento da Rede Nacional de Meteorologia (RNM), que trabalhará de forma integrada.
O ministro do MCTI ressaltou a importância das parcerias público-privadas para o desenvolvimento do setor espacial no Brasil e garantiu que, com novos recursos aplicados, o Brasil está dando prioridade para a área. Ele argumentou que a melhor forma de homenagear uma instituição é valorizando seus colaboradores, e saudou os servidores homenageados na cerimônia.
História
Com a evolução dos satélites meteorológicos e de sensoriamento remoto na década de 1960, o Instituto ampliou suas áreas de atividade e interesse científico. Dois grandes projetos foram criados com o objetivo de desenvolver pesquisas aplicadas a partir do uso de dados e imagens de satélites. Em 1966, foi criado o programa Meteorologia por Satélite (MESA), baseado na recepção de imagens meteorológicas de satélite da série Environmental Science Services Administration (ESSA), dos Estados Unidos, que passaria a ser denominada NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), da NASA. O INPE capacitou especialistas para fazer uso de estações de recepção de dados, cuja tecnologia foi repassada à indústria nacional. Diversas unidades foram fornecidas a instituições de pesquisa e monitoramento, como o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e empresas.
As atividades científicas do início da década de 1960 permitiram que o Instituto recebesse, já em 1965, o Segundo Simpósio Internacional de Aeronomia Equatorial (SISEA), fruto das atividades em cooperação com a NASA. As campanhas em cooperação com a comunidade científica internacional passaram a ser uma estratégia para capacitar a pesquisa do INPE e equipes de instrumentação que apoiariam os experimentos de Ciência Espacial e Atmosférica. Em 1968, deu-se início às atividades de lançamento de balões estratosféricos com carga útil dedicada às pesquisas nas áreas de atmosfera, astrofísica e geofísica. Nesse ano foram lançados cerca de 130 balões para medidas de raios-X, na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul.
Saiba mais da história do INPE em: https://www.gov.br/inpe/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/historia