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61 anos de criação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) parabeniza o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) pelos seus 61 anos de existência, tendo sempre como missão produzir ciência e tecnologia nas áreas espacial e do ambiente terrestre, além oferecer produtos e serviços singulares em benefício do Brasil. Sempre com atuação baseada pela ética, transparência, respeito à sociedade, ao ambiente, à diversidade e ao desenvolvimento sustentável.
Com a missão de liderar a sociedade brasileira em sua modernização, por meio do uso de sistemas espaciais e suas aplicações, na promoção do avanço de conhecimento científico e tecnológico, o INPE/MCTI tem o papel de trazer segurança, qualidade, integridade, promover o trabalho em equipe e cumprir com excelência o que é proposto.
Em 2018 foi assinado o contrato para lançamento do satélite Amazônia 1, que está em operação; em 2019, foi feito o lançamento do satélite sino-brasileiro CBERS-4A; e em 2020 houve a criação da plataforma sobre projeções climáticas. O INPE/MCTI está à serviço da ciência brasileira, para o reconhecimento de nossos cientistas, que produzem uma das melhores ciências do mundo.
História
Com a evolução dos satélites meteorológicos e de sensoriamento remoto na década de 1960, o Instituto ampliou suas áreas de atividade e interesse científico. Dois grandes projetos foram criados com o objetivo de desenvolver pesquisas aplicadas a partir do uso de dados e imagens de satélites. Em 1966, foi criado o programa Meteorologia por Satélite (MESA), baseado na recepção de imagens meteorológicas de satélite da série Environmental Science Services Administration (ESSA), dos Estados Unidos, que passaria a ser denominada NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), da NASA. O INPE/MCTI capacitou especialistas para fazer uso de estações de recepção de dados, cuja tecnologia foi repassada à indústria nacional. Diversas unidades foram fornecidas a instituições de pesquisa e monitoramento, como o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e empresas.
As atividades científicas do início da década de 1960 permitiram que o Instituto recebesse, já em 1965, o Segundo Simpósio Internacional de Aeronomia Equatorial (SISEA), fruto das atividades em cooperação com a NASA. As campanhas em cooperação com a comunidade científica internacional passaram a ser uma estratégia para capacitar a pesquisa do INPE/MCTI e equipes de instrumentação que apoiariam os experimentos de Ciência Espacial e Atmosférica. Em 1968, deu-se início às atividades de lançamento de balões estratosféricos com carga útil dedicada às pesquisas nas áreas de atmosfera, astrofísica e geofísica. Nesse ano foram lançados cerca de 130 balões para medidas de raios-X, na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul.
Saiba mais da história do INPE/MCTI em: https://www.gov.br/inpe/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/historia