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Países de língua portuguesa finalizam participação em exercício de capacitação contra armas químicas no Rio de Janeiro
Finalizaram, nesta sexta-feira (15), as atividades relacionadas ao exercício de preparação para combate assistência e proteção contra agentes químicos e substâncias tóxicas, no Complexo Naval da Marinha do Brasil, em Ilha das Flores/RJ. Foram capacitados profissionais de Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Todo exercício foi realizado com a cooperação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que é a Autoridade Nacional Brasileira; da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ); do Ministério da Defesa (MD); do Ministério das Relações Exteriores; do Centro de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica; da Marinha do Brasil; do Exército Brasileiro; e da Força Aérea Brasileira.
O coordenador-geral de Bens Sensíveis (CGBS), do MCTI explicou que o EXBRALP II finalizou um ciclo de atividades internacionais em assistência e proteção da OPAQ, com destaque para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com o objetivo de fortalecer e capacitar os participantes e consolidar os conhecimentos técnicos que foram disponibilizadas nas etapas anteriores.
A realização do Exercício de assistência e proteção contra armas químicas para países de língua portuguesa (EXBRALP II), foi a parte final do ciclo de treinamento da OPAQ para participantes que concluíram anteriormente os cursos básico e avançado de assistência e proteção. O ciclo compõe a única iniciativa de capacitação para países de língua portuguesa no âmbito da OPAQ. A coordenação dos exercícios esteve a cargo do MCTI e a execução operacional foi realizada pelo Ministério da Defesa, por meio da Marinha do Brasil e do Centro de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica, e contou com o apoio do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.
Com o encerramento das atividades cada profissional deve retornar ao seu país com uma bagagem de conhecimento para ajudar em situações de combate e prevenção em relação a Defesa Química Biológica, Radiológica e Nuclear. A ampliação do conhecimento sobre o assunto será um diferencial para preparar outras pessoas no combate e proliferação e utilização de armas químicas em seus países.