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MCTI participa de solenidade que regulamenta telessaúde no Brasil
Portaria do Ministério da Saúde estabelece normas e parâmetros para atendimentos por meio de tecnologias digitais e busca ampliar acesso dos brasileiros aos serviços públicos de saúde
Publicado em
02/06/2022 18h26
Atualizado em
01/11/2022 15h17
Foto: Robert Wesley (SEAPC/MCTI)
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, participou, nesta quinta-feira (2), da cerimônia de assinatura da portaria do Ministério da Saúde que regulamenta a Telessaúde no Brasil. A medida estabelece normas e parâmetros para os atendimentos por meio das tecnologia digitais na rede pública de saúde, de acordo com diretrizes da Agência Nacional de Saúde (ANS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O objetivo da portaria é ampliar o acesso dos brasileiros à saúde por meio das ferramentas digitais. A regulamentação da telessáude, inovadora e inédita em todas as frentes do Sistema Único de Saúde (SUS), permite o atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e acompanhamento médico durante o tratamento ou depois de procedimentos cirúrgicos.
Durante a solenidade também foi assinada a portaria de ampliação do acesso ao programa UBS Digital em mais de 320 munícipios em áreas remotas do Brasil. As ações do Governo Federal em telessaúde já são realidade por meio de 50 projetos em 22 estados, com investimentos de R$ 126 milhões, com atendimentos em diversas especialidades.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que estamos entrando em uma nova era da medicina. “ A utilização das tecnologias de informação e comunicação farão a verdadeira revolução no sistema de saúde, trazendo mais acesso, mais eficiência e mais efetividade nas políticas públicas de saúde”, destacou. Segundo ele, a portaria tem o objetivo de colocar o SUS na palma da mão de cada um dos 210 milhões de brasileiros.
Marcelo Queiroga reforçou a prioridade que o Ministério da Saúde dá à atenção primária à saúde. Segundo o ministro, o Brasil conta com 48 mil unidades básicas de saúde, que é o principal nicho para aplicação da telessaúde. “A tecnologia vai aproximar a atenção básica da atenção especializada e fazer com que populações esquecidas, com as indígenas, sejam atendidas. O 5G vai tornar possível levar a telessaúde a cada um dos brasileiros”, garantiu.