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Dia Mundial dos Oceanos: conheça alguns projetos coordenados e financiados pelo MCTI
No dia 8 de junho é comemorado o Dia Mundial dos Oceanos. E o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) coordena inúmeras ações, projetos e pesquisas na aérea de Oceanos, tão importante para a vida humana e animal. Para avançar na fronteira desse campo do conhecimento e contribuir para ampliar a conscientização sobre a relevância do mar no nosso cotidiano, o programa Ciência no Mar é conduzido pelo ministério para a gestão da ciência brasileira em águas oceânicas. Com duração prevista até 2030, o programa tem no seu escopo o avanço da pesquisa oceânica. Isso quer dizer que o ministério está comprometido com a produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico de modo a atingir benefícios sociais, econômicos e ambientais a toda a sociedade.
O ministério mantém ações institucionais que são essenciais para o avanço do conhecimento para a sustentabilidade. Pesquisas financiadas pelo MCTI têm avançando na fronteira do conhecimento sobre óleo e plástico no mar. O objetivo é contribuir com um oceano limpo e seguro e um exemplo de ação é a instituição de uma rede de especialistas denominada "oceano sem plástico".
Além disso, encontra-se em curso a qualificação de uma Organização Social (OS) para ciência oceânica que vai gerir o Instituto Nacional de Pesquisa do Mar, que será fundamental para o avanço nas pesquisas e tecnologias sobre o mar. A OS será responsável por atividades de apoio à gestão da pesquisa oceânica nos níveis tático e operacional, à medida que atenderá à política de desenvolvimento e pesquisa no campo oceanográfico.
“O MCTI é uma das entidades que aderiu em 2021 à carta de compromisso para o futuro do oceano. Esse compromisso é mais um sinal do nosso comprometimento com a promoção do desenvolvimento sustentável”, declarou o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales.
O MCTI também é ponto focal no Brasil para a Década da Ciência Oceânica, iniciativa proposta pela ONU que se estende até 2030; coordena a Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica, que mobiliza e engaja diferentes atores para implementar ações locais; apoia iniciativas para Escola Azul, que certifica escolas que levam o tema oceano para as salas de aula; assim como promove a Olimpíada do Oceano, que está com inscrições abertas para a segunda edição.
“O nosso compromisso com o futuro do oceano também está demonstrado no volume de investimentos realizados. Na atual gestão, mobilizamos cerca de R$ 175 milhões para o avanço da ciência sobre o oceano e a Antártica, para a melhoria da infraestrutura de pesquisa nessa área, e para a promoção da divulgação científica e da cultura oceânica”, revelou o secretário da SEPEF que aproveitou para antecipar uma notícia importante para os cientistas que pesquisam o mar.
“Em breve, lançaremos em conjunto com o CNPq/MCTI, a maior Chamada Pública da história para a pesquisa Antártica. Serão R$ 30 milhões neste ano em que celebramos 40 anos da pesquisa Antártica. O mais longevo programa científico brasileiro, o PROANTAR” complementou Morales destacando ainda que foram expandidas a infraestrutura de pesquisa na nova estação Antártica Comandante Ferraz. “O MCTI instalou 14 laboratórios dentro da estação e outros três externos, o que facilitou a logística dos pesquisadores para conduzirem seus experimentos”, finalizou.
Conheça todas as ações da pasta na área de Oceanos na página Ciência no Mar MCTI.