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MCTI participa do primeiro MeetUp Esfera de inovações tecnológicas e cidades inteligentes em SP
Foto: Neila Rocha - ASCOM/MCTI
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, participou nesta sexta-feira (13), a convite do presidente do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina) e fundador da IBRAWORK OPEN INVOVATION, Thomas Law, do evento MEETUP Esfera que tratou de iniciativas que visam estimular novos empreendedores em suas jornadas, além de fomentar projetos voltados ao tema cidades inteligentes, com a participação e colaboração de instituições pública e privada e, profissionais envolvidos com políticas públicas de desenvolvimento urbano, tecnológico e ambiental.
O Ibrawork é um hub de inovação aberta de iniciativa do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina), que atua como apoiador do ecossistema de inovação. Localizado ao lado da Avenida Paulista, o espaço conta com uma infraestrutura de três andares, incluindo salão de eventos, espaço para coworking e estúdios de gravação.
A contribuição da esfera pública é muito importante para a valorização e desenvolvimento de novas tecnologias, o ministro Paulo Alvim, destacou essa relação entre esfera pública, privada e sociedade civil e deu ênfase ao fortalecimento das startups. “Eventos como este são fundamentais para fortalecer o movimento de startups no Brasil”, afirmou.
A tecnologia tem como objetivo transformar o cotidiano das pessoas, e também mudar a forma de como a população vive e interage dentro dos espaços urbanos. Falando das metrópoles essa transformação é necessária tendo em vista que a tecnologia terá impacto direto na solução de problemas urbanos como segurança pública, gestão de tráfego, mobilidade urbana. Com esse olhar inovador Thomas Law falou sobre a parceria com o setor público. “É importante essa união, e essa discussão, é uma reflexão com as startups, trazendo o poder público para ter uma visão mais ampla, do que a gente pode oferecer de soluções para a sociedade, para a melhoria de qualidade de vida das pessoas, em uma sociedade justa e mais humana”, destacou.
Investimento em fomento para o desenvolvimento de startups foi outro tema abordado pelo ministro, que explicou o quanto é importante estar ao lado das startups, e por isso, o Governo Federal, por meio do MCTI, tem fortalecido esse setor com investimentos na área de C&T e inovação, e desde 2020 a FINEP/MCTI, tem se dedicado a apoiar ainda mais as ideias inovadoras. “Nesse momento temos uma chamada de R$ 80 milhões, é o maior valor que nós já investimos em subvenção econômica para startups, com foco para aplicação em inteligência artificial”, ressaltou.
O CEO da Smart Sky, Chase Olson, fez uma apresentação do case Mercadão, e apresentou um cenário em que a startup se baseia no uso de ferramentas para capturar o estado real de um ambiente, e com isso, são levantadas informações de características especificas, cores e dimensões a fim de obter uma análise de dados, monitoramento de sistemas para evitar problemas antes mesmo que aconteçam, evitar paralizações, desenvolver novas oportunidades e principalmente planejar o futuro por meio de simulações. Olson apresentou o programa gêmeo digital do Mercadão que é uma maquete virtual do mercado municipal da capital paulista, com esse programa é feita a coleta de dados para comparação futura das mudanças que poderão ser promovidas pelo gestor. Outra ideia importante do grupo é trazer uma escola de gastronomia para dentro do mercado municipal e promover intercambio com chefs internacionais e levar startups de foodtech para a região. “No final todo mundo ganha, o gestor porque ele vai ter um menor custo de aquisição, com maior informação para ele, e ganha o cidadão pois ele vai ter um controle de qualidade, todos ganham com o investimento em tecnologia”, explicou.
A gestora de inovação da Ibrawork, Tânia Goines, esclareceu sobre a necessidade da valorização das startups e sua função inovadora dentro da sociedade, trazendo soluções para os mais diversos problemas. “ As startups nascem sempre para resolver um problema e é sempre um problema de grande parte da população, porque se não, ela não tem como crescer, então quando uma startup nasce, quando a solução dela é validada, e quando a solução dela é colocada no mercado, ela vai ajudar a população de alguma forma”, contou.
Cidades inteligentes
São sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida. Esses fluxos de interação são considerados inteligentes por fazer uso estratégico de infraestrutura e serviços e de informação e comunicação com planejamento e gestão urbana para dar resposta às necessidades sociais e econômicas da sociedade
Carta Brasileira para Cidades Inteligentes
A Carta é um pacto com conceitos, estratégias e recomendações para o estabelecimento de padrões de desenvolvimento urbano sustentável no Brasil, levando em conta os riscos e oportunidades da transformação digital nesse contexto. Seu conteúdo foi desenvolvido por processos colaborativos que engajaram instituições de natureza pública e privada, com diversos profissionais envolvidos com políticas públicas de desenvolvimento urbano, tecnológico e ambiental.
É fruto da cooperação entre os governos do Brasil e da Alemanha para o Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável (Andus), um projeto da Coordenação-Geral de Apoio à Gestão Regional e Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional em parceria com a GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), que conta com os apoios financeiro da Iniciativa Internacional de Proteção do Clima (IKI) e técnico-institucional do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e do Ministério das Comunicações (MCOM).
Confira a versão completa da carta em:
https://cartacidadesinteligentes.org.br/