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MCTI participa de workshop sobre o Programa Tecnova no RJ
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, participou nesta sexta-feira (20), na sede da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP/MCTI), no Rio de Janeiro, de um workshop sobre parcerias de inovações com fundações de amparo à pesquisa. No evento foram debatidos possíveis novos programas de tecnologia em conjunto com o Programa Tecnova, que tem por objetivo dar condições financeiras no apoio a inovações, através de recursos de subvenção econômica.
Em sua fala, o ministro Paulo Alvim explicou que o workshop tem uma proporção muito maior do que se imaginava, pois, segundo ele, o Tecnova é uma continuidade do programa Centelha MCTI. Para Alvim as parcerias com as fundações de apoio à pesquisa deram uma maior visibilidade ao programa Tecnova.
“As fundações de apoio à pesquisa (FAPs) são o principal braço para fazer chegar os instrumentos de fomento do CNPq/MCTI e da FINEP/MCTI, nas Unidades da Federação”, disse. O ministro explica que a amplicação dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), faz com que as alianças com as FAPs tornem-se um mecanismo operacional, que permite a chegada de recursos de forma mais ágil nos estados, além de permitir a discussão de parcerias que já existem e formar novos acordos para o fortalecimento da ciência e tecnologia.
O presidente da FINEP, Waldemar Barroso, destacou a importância do Programa Tecnova, que tem uma grande relevância para a população brasileira em relação ao desenvolvimento de novas ideias que irão beneficiar a todos. “A inovação é muito importante para o desenvolvimento do país. Nós acreditamos na aplicação da inovação em programas com esse objetivo de apoiar empresas no desenvolvimento de soluções tecnológicas para problemas da sociedade”, finalizou.
Também esteve na cerimônia o presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), Odir Dellagostin, que falou sobre o importante papel das parcerias entre as instituições, e que essa união favorece a pesquisa e inovação. “Nós temos parcerias com os governos federal e estadual. Os governos estaduais por sua vez, conversam com os municípios também, construindo desta forma programas de maneira conjunta”, explicou.
Tecnova
O programa prevê a formação de redes de agentes de fomento estaduais, com a possibilidade de participação das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), incubadoras, Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (ICTs), bancos de desenvolvimento e agências de fomento. O formato da rede estadual de agentes deverá contemplar, sempre que possível, a participação das FAPs e das incubadoras dos estados.