Iniciativa da CâmaraPox MCTI é apresentada em sessão da Academia Nacional de Medicina

Um panorama geral sobre o vírus monkeypox, conhecido como ‘varíola dos macacos’, e as ações empreendidas pela RedeVírus MCTI, por meio da ativação da CâmaraPox, foram apresentadas nesta quinta-feira (26) em sessão da Academia Nacional de Medicina (ANM).

O secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcelo Morales, apresentou atualizações a respeito do vírus. Morales é acadêmico da ANM e preside a rede criada pelo ministério em fevereiro de 2020 para assessorar a pasta na elaboração de estratégias de resposta à pandemia de coronavírus nos campos científico e tecnológico.

A breve apresentação consistiu em um panorama sobre a origem da doença, endêmica na África, a diferenciação entre os clados (regiões) dos vírus e seu potencial de letalidade, como ocorre a transmissão entre seres humanos, bem como números sobre a evolução de casos ao longo das décadas e os dados mais recentes sobre o surto com casos confirmados na Europa e na América do Norte.

No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde não há registro de confirmação de nenhum caso. O monitoramento é feito pelas equipes da estrutura da pasta por meio da Sala de Situação ativada pela Saúde.

Morales destacou que os especialistas da RedeVírus MCTI foram acionados para a formação da CâmaraPox MCTI. Uma câmara técnica temporária de caráter consultivo que reúne oito especialistas das Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Feevale. O secretário informou que os especialistas já produziram informes que estão disponíveis para consulta no endereço eletrônico do MCTI.

“Termos a RedeVírus MCTI consolidada e organizada nos ofereceu a oportunidade de rapidamente formarmos esse núcleo de especialistas para acompanhar os desdobramentos do vírus monkeypox e oferecer repostas rápidas sobre o que deve ser prioridade em termos de pesquisa científica para preenchermos as lacunas de conhecimento”, explicou Morales.

O MCTI trabalha em conjunto com a Saúde, participa das reuniões da Sala de Situação, e já disponibilizou sua infraestrutura de rede de testes de diagnósticos e de sequenciamento genômico caso a rede pública de saúde necessite.

“Obrigado por ter formado a RedeVírus. A Academia continua a disposição para comunicação dessa doença e qualquer outra”, agradeceu o presidente da Academia Nacional de Medicina, Francisco Sampaio.

Consulte os informes da CâmaraPox MCTI neste link.

Veja abaixo como foi a reunião: