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Em Santa Catarina, ministro destaca papel da base industrial da defesa na soberania nacional
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, participou nesta quinta-feira (19) da abertura da 2ª edição da SC Expo Defense – Feira de Tecnologia e Produtos de Defesa, que é realizada na Base Aérea de Florianópolis (SC). O evento reúne profissionais das áreas de Defesa, com o objetivo de mostrar novidades em produtos e tecnologia na área, promovendo a integração das Forças Armadas com a indústria e centros de tecnologia. Os desafios da indústria desses segmentos também serão discutidos ao longo dos dois dias de evento, por meio de painéis e palestras dinâmicas, além da exposição de produtos e serviços.
Compondo o espaço de honra, o ministro destacou em sua fala a importância da base industrial da Defesa para a soberania e o desenvolvimento tecnológico do Brasil. “Quando falamos em Defesa forte, falamos de uma defesa intensiva em conhecimento tecnológico e inteligência”, disse. “Quero ressaltar que no governo Bolsonaro, trabalhando juntos, essa é uma área que só cresce”, complementou.
Segundo o ministro, a parceria com o Ministério da Defesa e suas instituições de ciência e tecnologia contribui imensamente para o acesso a tecnologias estratégicas e sensíveis, às quais não se tem acesso de outra maneira. “Se nós não buscarmos a construção de soluções, teremos limitações”, alertou. “Isso transborda não só o ambiente da segurança — transborda para toda a sociedade. Não investir em Defesa e segurança pode no futuro limitar o acesso a tecnologias, o que pode impactar a soberania do Brasil”.
Por fim, o titular do MCTI reconheceu o papel da base industrial da Defesa no combate ao desafio da Covid-19. “Com união, o setor empresarial da base de Defesa deu um apoio muito significativo para superar esse desafio e construir soluções em velocidades não pensadas antes”, afirmou.
O Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, deu as boas-vindas aos participantes e lembrou a importância do tema na pauta nacional. “Hoje uma parcela considerável da sociedade brasileira carece de uma percepção mais acurada acerca da Defesa nacional”, argumentou. “Embora tradicionalmente pacífico, o Brasil não pode prescindir de manter suas Forças Armadas capacitadas e em permanente estado de prontidão. Fica evidente, portanto, que o País precisa dispor de capacidade de dissuasão compatível com a sua estatura política, econômica e social no concerto das nações”.
Participaram da cerimônia de abertura, além dos ministros de Estado e entre outras autoridades, o presidente da Fiesc, Mário Cesar de Aguiar e o presidente do Comitê da Indústria da Fiesc – COMDEFESA, Cesar Augusto Olsen.
Após a cerimônia de abertura, o ministro do MCTI e autoridades participaram do desenlace da fita inaugural do pavilhão de exposições.