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Notícias
Foto: Neila Rocha - ASCOM/MCTI
Em um cenário de retomada do desenvolvimento e de crescimento econômico de um país, os governos federal, estadual e municipal têm papel estratégico para a mitigação de riscos tecnológicos, mercadológicos e financeiros das empresas do setor de tecnologia e inovação. O argumento foi defendido pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim durante participação virtual no II Fórum de Inovação da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE) na segunda-feira (4 de abril).
Com o tema, “Estímulo à Inovação pelo Governo Federal”, o Fórum é realizado nos dias 5 e 6 de abril. A ideia é mobilizar e socializar as ações de inovação e promover a integração e o estímulo dos governos (federal, estadual e municipal), dos setores público e privado e das universidades, por meio das Instituições Comunitárias de Ensino Superior associadas. Participam do evento professores, pró-reitores e dirigentes de instituições de ensino além de autoridades federais, estaduais e municipais.
“Gostaria de cumprimentar o Paulo Alvim, que tem sido um incentivador e um parceiro das instituições de inovação catarinenses. Nos orgulha muito ele ter assumido recentemente o posto de ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações. Sabemos da sua preocupação com o desenvolvimento tecnológico do país e o quanto ele conhece sobre o tema do nosso Fórum”, declarou o presidente da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE) e reitor na Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Aristides Cimadon que ainda explicou o papel da ACAFE.
“Queremos continuar parceiros do estado, dos nossos municípios, das organizações de tecnologia e inovações sendo instrumento de desenvolvimento da nossa região. Temos essa missão de unir o nosso estado em prol do desenvolvimento, da inovação, da tecnologia e da formação e qualificação de pessoas”, afirmou Cimadon.
Com participação de forma virtual o ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, reafirmou a importância da inovação nas empresas e ressaltou o papel do governo neste processo. “A inovação ocorre nas empresas e de lá chega ao mercado. Se não houver o mercado não é uma inovação. Por isso é fundamental que o governo crie condições favoráveis para diminuir os riscos das empresas. Dessa forma todos os instrumentos de políticas públicas tanto nos níveis federal, estadual ou municipal de apoio a inovação nas empresas contribuem significativamente para mitigar os riscos tecnológicos, mercadológicos e financeiros”, pontuou.
Alvim destacou ainda os avanços no Brasil nos últimos anos, no que se refere a questões legais e institucionais de apoio as inovações das empresas. “Podemos citar como exemplos o marco regulatório, que passa pelo conjunto de legislações dentro do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, que se somam ao conjunto de leis que temos de estimulo ao processo de inovação e de fortalecimento da atividade de pesquisa e desenvolvimento dentro das empresas. Também gosto de dar destaque a Lei de TICs – antiga Lei de Informática – que em 2021 comemorou 30 anos num esforço muito significativo de apoio à pesquisa e desenvolvimento na área de TICs”, exemplificou.
Outro instrumento destacado pelo ministro do MCTI que vem sendo muito utilizado pelas empresas foi a Lei do Bem. “Em 2020 com a participação de 2,4 mil empresas o setor teve um impacto de investimentos de cerca de R$ 5 bilhões. A soma dos instrumentos hoje operados de forma continuada pelo MCTI por meio das suas unidades vinculadas, CNPq, EMBRAPII e FINEP, tem permitido dar condições para mitigação dos riscos tecnológicos e financeiros das empresas”, garantiu.
Por fim o ministro Paulo Alvim destacou a importância de Santa Catarina para o país, no setor de inovação. “Quando falamos de robustez e principalmente de interações e processos de cooperação nos âmbitos dos ecossistemas de inovação, o estado de Santa Catarina pelos resultados e entregas ocorridos no setor tem sido um exemplo a nível nacional”, concluiu.
Veja como foi a participação do ministro Paulo Alvim no evento: