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Olimpíada Brasileira do Oceano movimenta estudantes em torno do tema
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) lançaram, com apoio de outras instituições, nesta terça-feira (8) a edição de 2022 da Olimpíada Brasileira do Oceano. A iniciativa, que integra o programa Ciência no Mar, desenvolvido pela pasta ministerial, e o Maré de Ciência, organizado pela instituição paulista, contribui com o esforço realizado no Brasil para a Década Ciência Oceânica, que se estende até 2030 e na qual o País está engajado. A competição é um projeto educacional, envolvendo o ensino formal e não-formal de todo o país, para a promoção da cultura oceânica, ou seja, a compreensão do papel do oceano na nossa vida e da influência de nossas ações no oceano. Assista à transmissão de lançamento aqui.
“A Olimpíada é aberta para toda a sociedade brasileira. Todas as pessoas, de todas as idades e de todo o Brasil podem mostrar como a ciência, a educação e o oceano estão presentes em sua vida”, afirmou o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales.
O edital de 2022 prevê competições para as modalidades de Conhecimento, Projeto Socioambiental e Produção Artística, Cultural e/ou Tecnológica. Há ainda quatro temas transversais ‘Pesca e Aquicultura Artesanal, Mudança Climática, ‘Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil’ e ‘Mulheres na
Ciência’, que busca incentivas meninas e jovens para as carreiras de ciência, tecnologia e inovação. Podem participar alunos da rede pública e privada.
A expectativa dos organizadores é que nesta 2ª edição aumente o número de inscritos. Na primeira edição, realizada em 2021, que ficou registrada como a primeira olimpíada sobre oceano no mundo, os organizadores afirmam que o engajamento surpreendeu, especialmente por ser durante a pandemia e de modo virtual. Cerca de 3,3 mil alunos de 145 instituições participaram. “A adesão foi muito superior às expectativas e com grande repercussão”, avalia a coordenadora-geral de Oceano, Antártica e Geociências, Karen Cope sobre a receptividade encontrada junto aos estudantes. As medalhas dos vencedores foram entregues durante a última edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em Brasília (DF).
Bolsas científicas – Para a edição de 2022, a organização conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) que disponibilizou 45 bolsas de Iniciação Científica Jovem para alunos de escolas públicas. Para concorrer, os interessados deverão ficar atentos ao edital. Está prevista a realização de uma prova. As bolsas serão distribuídas de modo equilibrado entre todas as regiões do País. Entre os critérios de seleção dos bolsistas está estabelecido que 60% deverão ser meninas.
Premiação da edição de 2021- Durante a transmissão, houve a divulgação das premiações das modalidades Projeto socioambiental e Produção artística, cultural e/ou tecnológica da Olimpíada do Oceano de 2021. Foram registradas 72 inscrições na modalidade Projetos Socioambientais, 21 foram concluídas com o envio de um produto para avaliação. Na modalidade Produções artísticas, culturais e/ou tecnológicas foram recebidas 459 inscrições e 349 produtos para avaliação.
De acordo com o organizador da UNIFESP, Ronaldo Christofoletti, o número de produtos enviados foi grande e todos eram inspiradores. “Os produtos que receberam a premiação ouro na etapa regional concorreram na etapa nacional. Todos os produtos inscritos nos temas transversais, que foram Mulheres na ciência, e COP 26 e Mudanças climáticas, receberam menção honrosa”, explicou.
Das 33 menções honrosas, 11 foram produtos de Produção artística, cultural e/ou tecnológica e um Projeto socioambiental trabalharam o tema transversal Mulheres na Ciência, e dois Projetos e duas Produções, Mulheres na Ciência e COP 26 e Mudança do Clima.
Além de buscar mais participantes, os organizadores informam que a data da premiação da Olimpíada do Oceano de 2022 já tem data. “Será em outubro de 2022, durante um evento internacional sobre a cultura oceânica que acontecerá no Brasil”, antecipa Silverwood-Cope. A tendência é que a Olimpíada seja realizada anualmente.
Para mais informações e consulta aos editais, acesse: https://olimpiada.maredeciencia.com.br/