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Associação do Brasil à Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) – Nota Conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e do Ministério das Relações Exteriores
O Brasil assinou, hoje, acordo para tornar-se membro associado da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), um dos maiores laboratórios de pesquisa em física de altas energias e física de partículas do mundo.
O instrumento foi firmado pelo Governo Federal, em Genebra, pelo Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, e pela Diretora do CERN, Fabiola Gianotti, com a participação do Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas em Genebra, Embaixador Tovar da Silva Nunes.
Uma vez ratificado o acordo pelo Congresso Nacional, o Brasil será o primeiro país das Américas e o terceiro país não europeu a fazer parte desse restrito grupo de produtores de ciência e tecnologia de fronteira. 23 países-membros e 10 associados integram atualmente o CERN.
A associação representa reconhecimento da excelência da ciência brasileira. O novo status do Brasil permitirá a pesquisadores e empresas do País acesso ao “Grande Colisor de Hádrons de Alta Luminosidade” (LHC) e a outras áreas do CERN, incluindo participação em mercado de licitações da ordem de USD 500 milhões anuais.
A associação facilitará, ainda, o desenvolvimento de tecnologias aplicadas em novos materiais, indústria 4.0, setor aeroespacial, isótopos de saúde, entre outros. Contribuirá, assim, para o desenvolvimento econômico por meio da inovação tecnológica, que promove incrementos de produtividade, bem como para a criação de novos mercados e de empregos altamente qualificados.