Notícias
Rede Previr MCTI e vigilância epidemiológica em animais é destaque na imprensa
O trabalho da Rede Previr MCTI, que promove a vigilância epidemiológica de doenças emergentes em animais silvestres, foi tema de reportagem no Jornal Nacional desta terça-feira (3). Financiada pelo MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a rede está presente em cidades das 5 regiões do país e tem o objetivo de detectar e analisar os vírus presentes em animais com potencial de causar emergência nos humanos, e, assim, evitar novas pandemias.
A matéria mostra o trabalho de pesquisadores desde a captura de animais silvestres como morcegos e aves para coleta de amostras, até o envio desse material e sequenciamento no Laboratório de Virologia Clínica e Molecular da Universidade de São Paulo (USP). A reportagem conversa com um dos coordenadores da rede, o virologista Edison Durigon, que também faz parte da RedeVírus MCTI.
“O Brasil é o país que tem a maior biodiversidade do mundo. Em termos de morcego, temos mais de 160 espécies. A chance de ter algum emergente é muito grande. Isso depende da vigilância epidemiológica em animais”, afirma o pesquisador. Durigon também explica que os morcegos são reservatórios de coronavírus, enquanto as aves carregam o influenza, que causa gripe.
O monitoramento epidemiológico em animais é uma das estratégias financiadas pelo MCTI para o combate à pandemia da Covid-19. As iniciativas foram definidas por um comitê de especialistas, a RedeVírus MCTI, formado pelo ministério em fevereiro de 2020, um mês antes de a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a pandemia mundial. Assista à matéria em https://globoplay.globo.com/v/10180715.
Saiba mais sobre a Rede Previr MCTI.