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Realizações 2021 MCTI
Tecnologias de produção é tema do 4º episódio sobre entregas
As realizações e entregas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) são tema de uma nova série de vídeos que estreou na quinta-feira (24). Intitulado “Realizações 2021 do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – A Série”, o programa é apresentado pelo ministro do MCTI, astronauta Marcos Pontes, e foca nas principais atividades do ano executadas pelo ministério, divididas por estratégias e programas setoriais.
O tema do quarto vídeo, exibido no domingo (26), foi o desenvolvimento de tecnologias de produção, uma das áreas de atuação do MCTI, de suas vinculadas, projetos e programas.
Em poucas palavras, tecnologia de produção é aquela capaz de gerar recursos financeiros para o país, seja aplicada na indústria, agronegócio, sistemas de comunicações dentre outros setores.
Para o ministro do MCTI, astronauta Marcos Pontes, “é a forma de transformar conhecimento em nota fiscal, em novos empregos, e em reforço econômico para o país”.
Na indústria, o avanço tecnológico constante é um dos principais fatores de competitividade. Uma continuada renovação de processos, de métodos, de equipamentos e produtos é vista como reflexo positivo do potencial industrial da empresa e sua linha de produção.
Ao longo de 2021, o MCTI contribuiu de forma maciça para a inovação tecnológica da indústria brasileira por meio do fomento de projetos e iniciativas de universidades, startups e centros de inovação.
Dentre as realizações do ministério para essa inovação das indústrias, tem destaque o Centro de Excelência 4.0, inaugurado em Sorocaba (SP), pioneiro no Brasil no conceito “hélice quíntupla”, que une conhecimento e inovação para o desenvolvimento tecnológico, especialmente, em Internet das Coisas (IoT) e robótica.
A formação de profissionais para atuar na Indústria 4.0 também foi apoiada pelo MCTI, com o pagamento de bolsas por meio do Programa RHAE (Recursos Humanos em Áreas Estratégicas).
Além disso, várias outras iniciativas de inovação industrial receberam recursos do ministério, em áreas como nanotecnologia, robótica, automação e materiais avançados.
Mas não é só na indústria que a tecnologia de produção é aplicada. Ela também está presente, em peso, no agronegócio.
No campo o uso dessa tecnologia acontece, por exemplo, no momento em que, num aplicativo, o agricultor consegue regular a quantidade de água que os irrigadores devem liberar, ou a quantidade de fertilizantes a ser depositada em cada muda de planta. Isso é possível graças ao uso da Internet das Coisas, com máquinas e aplicativos funcionado de forma interligada. “Fica difícil obter bons resultados no agro sem o uso de tecnologia. Com a aplicação de ciência, tecnologia e inovação no campo, é possível aumentar a produção nas áreas cultiváveis e obter melhores colheitas, e maiores rendimentos”, afirma o ministro.
Quanto à tecnologia de produção aplicada aos sistemas de comunicação, o ministro destacou a importância da introdução da tecnologia 5G no Brasil, que vai proporcionar uma conexão de internet móvel mais rápida, ágil e econômica. Ele lembrou que toda a discussão e trabalho sobre o tema teve início quando as comunicações faziam parte da área de atuação do ministério. “O 5G envolve internet das coisas, inteligência artificial e sistemas de comunicação de solo, antenas, sensores e uma série de sistemas desenvolvidos aqui no MCTI para que isso funcione.”
Segundo Marcos Pontes, outra ação relevante no desenvolvimento de tecnologias de comunicação foi o financiamento pelo MCTI de parte do primeiro cabo submarino que liga o Brasil à Europa, o Cabo Bella.
Em relação à infraestrutura, o ministro lembrou a importância dos investimentos em desenvolvimento de tecnologias de materiais avançados como nióbio e grafeno colaboram em diversas áreas da indústria, como construção, estrada e aeroportos.
Na área de serviços, segundo ele, o MCTI implementou a Câmara Turismo 4.0, uma quinta câmara que integra o Plano Nacional de Internet das Coisas. “Esse ministério, através de tecnologias como internet das coisas e inteligência artificial, tem trabalhado em conjunto com o Ministério do Turismo na melhoria da prestação de serviços.” Ele acrescentou que vinculadas do MCTI, como Finep, CNPq, e Embrapii, também ajudam no desenvolvimento de novos produtos e serviços no país e contribuem para a produção de riqueza e melhoria da qualidade de vida das pessoas.