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Realizações 2021 MCTI
Incentivo ao empreendedorismo e inovação são temas do 8º programa de “Realizações 2021”
Os programas do MCTI direcionados a tirar ideias do papel, transformá-las em novos produtos e serviços e impulsionar a inovação foram tema de mais um episódio da série “Realizações 2021”. Apresentada nas redes sociais do ministério, a série traz os avanços em políticas da pasta espalhadas por diferentes áreas, e chegou nesta quinta-feira (30) ao oitavo capítulo: Inovação.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, que apresenta a série, afirmou que uma das prioridades da pasta foi o fortalecimento dos ecossistemas de inovação. Isso foi feito por meio da análise desses sistemas no país e um edital inédito de R$ 50 milhões para a criação de centros de inovação.
“Nós fizemos o lançamento de um edital inédito na história do país, o primeiro edital de apoio a centros de inovação. São previstos R$ 50 milhões através da FINEP para o desenvolvimento desses centros. Aqui no ministério, nós temos profissionais competentes para ajudar em toda a mentoria desse centro, da criação à sustentabilidade”. De acordo com Pontes, os especialistas do ministério analisam esses ecossistemas para garantir que os centros de inovação se mantenham ao longo do tempo.
Outra chamada importante foi a de retomada dos parques tecnológicos, que vai aportar R$ 180 milhões nesses ambientes voltados para a promoção do empreendedorismo por meio da ciência, tecnologia e inovação. Como exemplos no país, há o Porto Digital, em Recife, e o Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). De acordo com Pontes, a última chamada do tipo foi lançada em 2013, e o valor do edital representa mais do que o investido nos últimos 10 anos.
Na área de incentivo ao empreendedorismo, o ministro detalhou o programa Centelha, feito em parceria com a FINEP/MCTI e as fundações de amparo a pesquisas dos estados.
“Quando eu cheguei, a gente criou o programa Centelha 1. Foram 17 estados participantes, e a gente desenvolveu centenas de novas empresas. Agora estamos no Centelha 2, em 25 estados para fomentar milhares de novas empresas. O objetivo é que uma ideia de garagem, um estudante, um pesquisador tenha a oportunidade de ter um início para desenvolver sua ideia”, pontuou.
O programa Mulheres Inovadoras também ajuda ideias a tomarem forma. O programa da FINEP/MCTI oferece fomento e mentoria a empreendedoras. “É muito bom ver o resultado, os produtos que têm sido desenvolvidos quando a gente participa das premiações”. Já o Conecta Startup, reúne diferentes dados sobre as possibilidades de se criar uma startup no Brasil.
Marcos Pontes também falou sobre programas voltados à capacitação. “A gente tem um gap muito grande na formação de profissionais na área de tecnologias da informação e comunicação. Segundo a Brasscom, esse gap vai de 300 a 400 mil cargos abertos esperando profissionais. A gente fala de inteligência artificial, processamento em nuvem e uma série de necessidades do setor. Para isso temos o programa Brasil Futuro, um programa feito pelo ministério em parceria com a Softex que oferece 40 mil vagas para formação de profissionais para o setor de TICs”.
Ainda foram destaque do programa, as instituições vinculadas ao ministério que trabalham com diferentes instrumentos de fomento: o CNPq/MCTI, a FINEP/MCTI e a EMBRAPII/MCTI. O ministro explica que o CNPq/MCTI atua na fase de ciência aplicada, quando uma ideia está no início. Para uma maturidade maior, na produção de um protótipo, por exemplo, há os editais da FINEP/MCTI em diferentes áreas. Por fim, para colocar o produto no mercado, a EMBRAPII/MCTI, possui unidades espalhadas pelo país e um portfólio variado de tecnologias. “Nós também fazemos parceria com instituições como o SEBRAE, que participa no Catalisa, e a ABDI”, complementou o ministro.
Marcos Pontes também citou o trabalho do ministério para que as leis de incentivo funcionem e estejam em constante aprimoramento. “Estamos trabalhando no melhoramento da Lei do Bem para garantir segurança jurídica às empresas, utilização de créditos de forma mais alongada e outras demandas”, citou o ministro. Outras leis com participação o ministério são o Rota 2030, para o setor automotivo; o PADIS, para o setor de semicondutores e displays; e a Lei das TICs, antiga Lei de Informática, que completou 30 anos, que permitiu a criação de centros de pesquisa no Brasil.
O ministério ainda atuou em diferentes leis e regulamentos no setor de empreendedorismo e tecnologia. “O ministério participou diretamente no Marco Legal das Startups, para ajudar no desenvolvimento de empresas. Além disso, tivemos a Política de Inovação, a Estratégia de Inovação; a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial, a Política Nacional de Internet das Coisas, a Política Nacional de Tecnologias Assistivas e a Política de Materiais Avançados, que trata de nióbio e grafeno”.
Segundo o ministro, vem por aí uma estratégia para o setor de semicondutores. Ainda foram tema do programa as chamadas RHAE do CNPq/MCTI, que incentiva a presença de mestres e doutores nas empresas. Por fim, o ministro incentivou os espectadores ficarem ligados nos sites do MCTI, do CNPq/MCTI, da FINEP/MCTI e da EMBRAPII/MCTI para não perderem qualquer novidade.
Confira o vídeo abaixo: