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Ministro comenta ações do MCTI durante entrevista ao programa A Voz do Brasil
Marcos Pontes participou na quarta-feira (24) de uma entrevista ao vivo no programa de rádio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC)
Publicado em
25/11/2021 19h43
Atualizado em
01/11/2022 17h06
Foto: Neila Rocha - ASCOM/MCTI
Durante entrevista ao programa A Voz do Brasil, nos estúdios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, falou de assuntos importantes para a sociedade brasileira que são de responsabilidade da pasta. O programa foi ao ar, ao vivo, na quarta-feira (24). Marcos Pontes respondeu aos questionamentos dos apresentadores que enfatizaram fatos recentes envolvendo a pasta como questão orçamentária, clima, produção de vacinas e a participação no novo programa de transferência de renda do Governo Federal, o Auxílio Brasil.
Por meio do Centro Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq), autarquia vinculada ao MCTI, será pago dentro do programa Auxílio Brasil a Bolsa de Iniciação Científica Júnior para estudantes que se destacarem em olimpíadas científicas apoiadas pelo ministério. Marcos Pontes destacou que este tipo de iniciação é comprovadamente eficaz para o ingresso de jovens brasileiros no mundo da pesquisa. “Nós temos no CNPq diversas modalidades de bolsas entre elas a Bolsa Iniciação Científica que além de ter um valor agregado todo mês ela também traz mentoria, traz a metodologia científica para a vida desses alunos e é comprovado através dos estudos do CNPq que esses alunos que participam da iniciação científica eles têm muito melhores resultados na educação e na vida profissional”.
Ao ser questionado sobre a questão orçamentária do ministério, Marcos Pontes deu detalhes de como o MCTI poderá reaver parte dos recursos transferidos do Fundo Nacional de desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para outros ministérios. “Eu já conversei com o ministro Paulo Guedes e com a ministra Flávia Arruda sobre esta reposição e na conversa com eles ficou estabelecido algo em torno de R$ 300 milhões e agora parte desse recurso deve entrar na pauta na semana que vem em R$ 151 milhões, o que já é um recurso que nós vamos utilizar para operacionalizar uma parte das bolsas da Chamada Universal que irriga a pesquisa brasileira e é extremamente importante”, afirmou o ministro.
Quando o assunto da entrevista foi clima, a pergunta direcionada ao ministro foi sobre a participação brasileira, por meio do MCTI, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26). Marcos Pontes destacou, “o MCTI possui inúmeros projetos que fazem parte do desenvolvimento sustentável dos diversos biomas do Brasil e em especial o bioma amazônico. Dentro desses projetos nós temos o Regenera Brasil que já tem 120 áreas de regeneração da floresta com a melhor ciência. Esse é um dos exemplos e tem muitos outros como o programa SALAS que são 50 laboratórios remotos para a pesquisa de biodiversidade e aplicações de ativos para transformar em medicamentos, cosméticos e por aí vai. Isso foi apresentado lá pelo secretário Marcelo Morales e segundo o relato dele foi muito bem recebido e nas minhas conversas de embaixadores de vários países quando eu falo muitas vezes eles não sabem de todo esse trabalho feito no ministério”.
Ainda durante a COP26, o MCTI apresentou a ferramenta AdaptaBrasil, que é um sistema de Informações e análises sobre impactos das mudanças climáticas instituído pelo ministério. Marcos Pontes deu detalhes do AdaptaBrasil na entrevista. “É um auxílio aos gestores – você consegue com essa ferramenta fazer análises de curto prazo e de médio prazo, ou até longo prazo em algumas situações, de socioeconômico e as influências da meteorologia e mudanças climáticas para aquela região, tanto em uma perspectiva positiva quanto da mais pessimista. Isso é muito válido para o gestor, o prefeito da cidade e governadores poderem utilizar isso aí para prever os seus orçamentos, ou seja, fazer o planejamento do seu município na gestão baseado em dados científicos”, finalizou o ministro do MCTI.
Marcos Pontes não deixou de comentar durante o programa A Voz do Brasil sobre a produção de vacinas nacionais e outras ações do ministério voltadas para saúde. Quando perguntado como estão as pesquisas relacionadas com a produção de vacinas contra a Covid-19, o ministro do MCTI afirmou. “Nós temos a RedeVírus que iniciou seus trabalhos antes da pandemia, uma rede de cientistas que nos dão as diretrizes para seguir, nós desenvolvemos uma série de produtos entre eles: testes diagnósticos brasileiros, também nós temos desenvolvido medicamentos para o tratamento da covid e vacinas. Investimos em 15 tecnologias de vacinas e, dessas 15, nós já temos cinco que deram entrada na Anvisa para testes de fase 1 e 2. Nós temos os recursos para esses testes, então nós estamos aguardando a liberação da Anvisa para 4 delas. Uma foi liberada e nós devemos começar os testes esse ano”. Além disso, o ministro do MCTI destacou a implementação do Centro Nacional de Vacinas CN Vacinas, em parceria com o governo de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Assista a entrevista na íntegra abaixo: