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CTNBio/MCTI avalia biossegurança de farinha de trigo geneticamente modificada
A Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em sua 246ª Reunião Ordinária realizada nos dias 10 e 11 de novembro decidiu pela liberação comercial de produtos geneticamente modificados no país entre eles a farinha de trigo IND-ØØ412. A solicitação foi feita pela empresa Tropical Melhoramento Genético que vai importar o produto da Argentina. A decisão foi tomada após realizar avaliação de biossegurança do Organismo Geneticamente Modificado (OGM) feita por especialistas da CTNBio/MCTI.
Além do trigo, a comissão também liberou para comercialização mais três produtos com modificações genéticas. Estão na lista um produto para o tratamento do câncer, uma levedura para a produção de etanol e um tipo de eucalipto. Para ampliar ainda mais a transparência de suas deliberações, a CTNBio/MCTI publicou um vídeo sobre o assunto no canal do YouTube do MCTI.
A CTNBio, no âmbito do MCTI, reúne cientistas e especialistas com atuação reconhecida em diversas áreas do conhecimento relacionados a organismos geneticamente modificados (OGMs). Sua finalidade é estabelecer normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvem estes organismos, além de assessorar o Governo Federal na formulação e implementação da Política Nacional de Biossegurança.
A aprovação da CTNBio/MCTI é necessária porque, de acordo com a Lei de Biossegurança, cabe à comissão, uma instância colegiada multidisciplinar componente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, analisar os estudos com organismos geneticamente modificados no Brasil, sejam plantas, células humanas, animais ou micro-organismos.