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Conheça os brasileiros que participam da 14ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica
Divulgação: ON/MCTI
Dez estudantes brasileiros participam da 14ª edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, em inglês). Realizado de forma híbrida de 14 a 21 de novembro, o evento conta com a participação de 50 países e tem o objetivo de disseminar a astronomia entre alunos do ensino médio, fomentar e promover a cooperação nessa área entre os jovens. Estabelecida na Tailândia em 2006, a IOAA é um evento anual para alunos do ensino médio de alto desempenho de todo o mundo.
A equipe brasileira foi escolhida por meio de uma seleção organizada pela Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), uma das mais de 60 olimpíadas do conhecimento apoiadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e instituições parceiras, como o Observatório Nacional (ON), unidade de pesquisa do MCTI.
O Brasil participa da olimpíada internacional desde sua primeira edição em 2007. Nesses anos o país conquistou 12 medalhas de prata, 24 de bronze e 26 menções honrosas. Em busca do ouro inédito, os estudantes vêm realizando prova teórica, prova de análise de dados, provas de observação do céu e uma competição em grupos. Todas as etapas acontecem simultaneamente em todo o mundo.
A partir das pontuações dessas provas são distribuídas medalhas de ouro, prata, bronze e menções honrosas, além de prêmios especiais para os alunos que se destacam com a maior pontuação global e com os melhores desempenhos individuais na prova teórica e na experimental. A equipe com melhor desempenho na prova em grupo também recebe um prêmio.
- André Andrade Gonçalves, de 17 anos, é aluno do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) - Campus Imperatriz.
“A IOAA com certeza é uma prova bem longa com uma grande diversidade de desafios a serem enfrentados pelos participantes, mas acredito que o nosso time está muito bem treinado para resolvê-los, afinal foi um ainda mais longo processo de seleção e aprimoramento. Foi uma alegria saber que fui convocado para representar o Brasil na IOAA e espero honrar essa escolha!”
- Bruno Makoto Tanabe de Lima, de 17 anos, estuda no colégio Etapa Educacional, em São Paulo (SP).
“É uma honra muito grande poder estar junto de tanta gente incrível, está sendo muito bacana passar esse tempo junto deles. Acerca das provas, estou com uma expectativa meio duvidosa... não consegui focar muito nessa reta final por causa do application e a IOAA alterou ‘bastante’ coisa esse ano, como a prova de Sol, então no fim, espero que dê tudo certo.”
- Cauan Hideki Magalhães Kazama, de 17 anos, estuda no Colégio Leonardo da Vinci de Jundiaí.
“Como é a minha primeira competição a nível internacional estou muito nervoso, mas, ao mesmo tempo, confio muito na qualidade do treinamento dado pelos professores e ex-olímpicos e espero uma boa nota!”
- Eduardo Henrique Camargo de Toledo, de 17 anos, é aluno do Colégio Oficina do Estudante, em Campinas (SP).
“É pintar uma nova nebulosa no céu. Ela brilha independente do resultado. Da olimpíada, o nome é ouro, a obra é vida”
- Gabriel Hemétrio de Menezes, tem 16 anos, e é do Colégio Bernoulli - Unidade Santo Agostinho, em Belo Horizonte (MG).
“"É uma grande honra ter a oportunidade de representar o país em uma competição internacional. Além disso, a experiência de socializar com pessoas de diversos lugares tem sido, também, um acontecimento muito bacana que nos foi proporcionado pela olimpíada. De uma maneira geral, o treinamento que a equipe brasileira recebeu esse ano foi excelente e, com isso, é de se esperar bons resultados. Entretanto, vale reforçar que, independente das notas e colocações adquiridas, o mais importante é, sem dúvidas, toda a aprendizagem e experiência que será/foi adquirida."
- Gabriela Martins dos Santos, de 16 anos, estuda no Instituto Federal Catarinense (IFC) - Campus Brusque.
“Estou na expectativa de problemas divertidos de resolver e de boa interação com os outros participantes.”
- Ian Seo Takose, de 17 anos, é aluno do colégio Etapa Educacional, em São Paulo (SP).
“O evento até agora tem sido maravilhoso; poder finalmente conhecer esse pessoal que venho conversando virtualmente há meses foi incrível. Sobre a prova, estou com uma visão incerta: por conta do processo de application, não pude estudar nem perto do quanto eu queria para a IOAA, mas, por outro lado, acredito na trajetória que venho construindo até aqui nessa vida olímpica. Só o tempo dirá”, disse Ian.
- Maria Antonia Corrêa Picanço del Nero, tem 16 anos, e estuda no colégio Liceu Franco Brasileiro, no Rio de Janeiro (RJ).
“A etapa internacional é única, há momentos de animação, por vezes junto de ansiedade e medo, mas acima de tudo o foco e concentração predominam. Em suma, é a síntese de vários meses de estudos.”
- Otávio Casagrande Ferrari, de 17 anos, é aluno do Centro Educacional Independente de Americana - Objetivo, em São Paulo.
“Estou muito feliz em poder participar dessa IOAA e a minha expectativa para essa competição é representar bem o Brasil!”
- Ualype de Andrade Uchôa, de 18 anos, é do Colégio Farias Brito, em Fortaleza, Ceará.
“Está sendo uma experiência única. Representar o seu país em uma competição a nível internacional é incrível. Por outro lado, também bate aquele nervosismo antes da prova, ainda mais considerando a quantidade de provas e a competitividade intensa. Mas estou tentando manter a calma, a confiança em mim mesmo, pra aproveitar tudo que estudei. E, além disso, torcer bastante pelo resto da equipe que está preparadíssima!"
Na semana passada, de forma inédita na história, a delegação brasileira conquistou cinco medalhas de ouro na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). Na XIII edição da OLAA, a equipe brasileira também conquistou a melhor Prova Teórica Individual, a melhor Prova Observacional e a melhor Prova Teórica por Equipes Multinacionais e a melhor Prova de Foguetes Simulados por Equipes Multinacionais, outro feito inédito.