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MCTI se reúne com diretores do CERN, que opera o Grande Colisor de Hádrons, em Genebra
Em Genebra, Suíça, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, e delegação do MCTI se reuniram nesta quarta-feira (11) com diretores da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), um dos maiores e mais avançados centros de pesquisa do mundo. Voltado para a pesquisa em física de altas energias, a instituição opera o mais potente acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider (LHC).
O CERN conta com 23 países membros e, desde 2010, estendeu a possibilidade de países não europeus se tornarem membros associados. Em junho de 2019, o ministro Marcos Pontes, em visita às instalações do centro, reafirmou a disposição do Brasil em ser associado à instituição. Mais de 100 pesquisadores brasileiros utilizaram em 2019 a infraestrutura do CERN para desenvolverem seus estudos.
A fim de conscientizar representantes do Legislativo, indústria e academia sobre os benefícios da acessão do país a membro do CERN, o ministério promove um webinário no dia 19 de agosto. O evento trará painéis sobre desafios e oportunidades da participação do Brasil no CERN na perspectiva de diferentes setores e terá transmissão nas redes sociais da pasta.
Entre os benefícios da acessão do país estão oportunidades para a indústria nacional; cooperação com o Sirius, o acelerador de partículas brasileiro, que faz parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, organização social supervisionada pelo MCTI; transferência de conhecimento e popularização e difusão da ciência.
Ainda em Genebra, a delegação do ministério também se encontra com representantes da da Organização Mundial da Saúde (OMS); a Unitaid, a Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI) e a Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI), com o objetivo de apresentar e buscar parcerias às ações do governo brasileiro para o combate à Covid-19, em especial, as vacinas apoiadas pelo MCTI.