Notícias
CTNBio/MCTI debate a biossegurança de animais geneticamente modificados
Continuam os debates virtuais em comemoração aos 25 anos da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), instância colegiada vinculada ao MCTI. O painel da última terça-feira (27) tratou sobre a “Biossegurança de animais geneticamente modificados e editados”. Os participantes da vez foram os professores, pesquisadores e membros da CTNBio, Maria Lúcia Zaidan Dagli, Marcelo Bertolini e José Fernando Garcia. Flávio Finardi, presidente substituto da CTNBio, foi quem conduziu o evento.
A professora Maria Lúcia Dagli, do curso de veterinária da USP, detalhou o uso dos animais geneticamente modificados no Brasil e no mundo. “Hoje o uso desses animais é aplica-se a diferentes áreas. A clonagem de camundongos geneticamente modificados, por exemplo, contribui com o estudo de doenças humanas, possibilitando a análise de genes em seres vivos”.
Marcelo Bertolini, professor de veterinária na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, fez destaque aos ruminantes geneticamente modificados produzidos no Brasil. “Hoje, essa tecnologia é usada em boa parte do mundo, e o Brasil é um dos líderes mundiais nesse tipo de pesquisa, com grande reconhecimento”, afirma Bertolini.
O professor de veterinária da Unesp, Jose Fernando Garcia, tratou do uso de animais geneticamente modificados para abate. “O melhoramento genético proporciona a geração de animais com melhores padrões para a indústria alimentícia. A prática tem sucesso, principalmente, na suinocultura, avicultura e aquicultura, garantindo qualidade aos produtores e consumidores".
As lives em comemoração ao aniversário de 25 anos da CTNBio serão realizadas até o dia 10 de agosto, às terças-feiras, sempre às 16h, no canal do MCTI no YouTube, e ficarão disponíveis on-line.
O próximo encontro será transmitido no dia 3 de agosto e vai tratar das inovações biotecnológicas em terapias humanas.
Acesse o canal do MCTI no YouTube em: youtube.com/mcti