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Ministro fala sobre ferramentas de incentivo a carreiras na ciência e tecnologia em live do CREA/SP
Foto: Neila Rocha (SEAPC/MCTI)
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, participou nesta terça-feira (22) de uma live do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA/SP). A conversa com o presidente da instituição, Vinícius Marchese, falou sobre desafios da pasta, a necessidade do país em formar profissionais qualificados, e formas de atrair jovens para as carreiras de ciência e tecnologia.
“A profissão das engenharias está ligada à produção de bens de consumo, necessários para a produção industrial do país. Como o futuro vai ser cada vez mais ligado ao conhecimento e a tecnologia, existe uma necessidade de motivar jovens para as carreiras de ciência e tecnologia e ter uma infraestrutura para formação de técnicos e engenheiros em cursos voltados a tecnologias futuras”, afirmou o ministro.
O CREA/SP e o MCTI preparam uma parceria com o objetivo de juntar instituições públicas e privadas com foco em desenvolvimento, compartilhamento de informações e geração de empregos.
“O objetivo da parceria com o ministério é incentivar as regiões de São Paulo a construir um ambiente, atender as demandas regionais. Nós vamos pegar as características das regiões, conectar empresas, boas iniciativas e boas ideias. A gente está focado no profissional, ver o que ele precisa”, disse o presidente do CREA/SP.
O ministro Pontes também descreveu políticas usadas por outros países para aumentar o investimento em ciência e tecnologia e aproximar pesquisadores das empresas.
“Recentemente eu estive na Coreia do Sul para observar participar e ver o sistema de como eles se transformaram na potência que eles são hoje. Nós fizemos um acordo de forma que eles nos ajudassem a analisar os cenários do Brasil e desenvolver uma política de CTI de forma a gente ter o melhor a ser aplicado no país. Entre os fatores do sucesso deles estão o orçamento de ciência e tecnologia de forma estável, a participação maior do setor privado e a migração dos mestres e doutores para dentro das empresas”.
Confira a íntegra da conversa abaixo: