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Ministro recebe relator da Comissão da Covid-19, senador Wellington Fagundes (PL/MT)
Foto: Neila Rocha - ASCOM/MCTI
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes se reuniu na terça-feira (20), com o relator da Comissão da Covid-19, senador Wellington Fagundes (PL/MT) e com o reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Evandro Soares da Silva. Também participaram da audiência por vídeo conferência a deputada federal professora Neide Rosa (MT) além de pesquisadores e reitores de outras universidades tanto de Mato Grosso (MT) quanto de Mato Grosso do Sul (MS). Na pauta da reunião foi tratado sobre o funcionamento do Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP) e as ações do ministério no combate ao coronavírus, em especial o desenvolvimento de vacinas nacionais.
“O Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal já possui um prédio pronto dentro da UFMT e agora precisamos resolver o problema questão de contratação do corpo técnico para atuar no INPP. Vale lembrar que tivemos em 2020 grandes queimadas no Pantanal e há previsão de mais quatro anos de secas com mais possibilidades de outros incêndios, então precisamos nos preparar”, avaliou o senador Wellington Fagundes.
O ministro Marcos Pontes destacou que o projeto do Instituto Pantanal é muito importante dentro do programa Biomas do MCTI. “Com a liberação do FNDCT teremos recurso para que não só este, como vários outros projetos importantes para o país possam caminhar”, avaliou.
Outro assunto tratado no encontro foi o desenvolvimento de vacinas nacionais conta a Covid-19. O ministro explicou que o governo federal trabalha em três linhas de atuação simultaneamente. A primeira é a compra de vacinas internacionais para vacinar a população brasileira no menor prazo possível. “Como temos mutações e ainda não conhecemos o prazo de imunização das vacinas existentes é possível que seja necessário a vacinação anual e com isso a extrema necessidade de vacinas nacionais para facilitar a atualização desses imunizantes”, revelou. A segunda estratégia é justamente do desenvolvimento dessas vacinas nacionais na qual existem 15 projetos financiados pelo governo federal em desenvolvimento sendo o mais adiantado o da vacina Versamune ® MCTI, projeto coordenado pelo pesquisador Célio Lopes da Faculdade de Medicina da USP, campus de Ribeirão Preto (SP). A terceira estratégia está relacionada a criação do CT Vacinas. Um projeto que prevê a criação dos insumos e vacinas no próprio país.
“Temos também a possibilidade de utilizarmos toda a infraestrutura que o país tem para vacinas animais que nós poderemos converter, de uma forma segura, para a produção de insumos farmacêuticos no Brasil”, explicou Pontes.
Ao final do encontro, o senador fez questão de declarar o apoio no senado para todos os projetos do MCTI, em especial os relativos ao combate do coronavírus. “Como relator da Comissão da Covid-19, estamos em contato direto com o MCTI no sentido de preparar o país tanto para o pós-pandemia, quanto para as próximas pandemias que o país e o mundo deverão enfrentar no futuro”.
Segundo Fagundes, o governo precisa trabalhar unido para ter a vacinas e ainda fabricar insumos nacionais no país. “Temos o parque fabril da vacina animal à disposição para ajudar na questão da vacina humana contra o Covid-19. Vamos apoiar o MCTI no projeto CT Vacinas para garantir a produção da vacina nacional para os brasileiros e até para sermos exportadores no futuro”, finalizou.