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Ministro do MCTI participa do programa Voz do Brasil
Foto: Ivan Luís - ASCOM/MCTI
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes foi o convidado do programa Voz do Brasil de segunda-feira (5). Pontes fez um panorama das principais ações da pasta do enfrentamento à Covid-19 e também falou das principais ações do ministério referentes ao Programa Espacial Brasileiro como lançamentos de satélites nacionais e o uso comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O ministro ressaltou que MCTI financia no momento, estudos com 15 diferentes protocolos de desenvolvimento de vacinas nacionais sendo que três estão em fase mais avançada.
A vacina Versamune MCTI é a que está com o desenvolvimento mais adiantado. Os pesquisadores da RedeVírus MCTI coordenados pelo pesquisador da USP de Ribeirão Preto, professor Célio Lopes, estão aguardando a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o início da fase 2 com pacientes. A expectativa do MCTI é que os testes das fases 2 e 3 sejam realizados e finalizados até o final de 2021. “Com a eficiência e segurança da vacina poderemos ter a vacina nacional no começo de 2022”, avaliou Pontes.
O ministro destacou que é muito importante para o país ter uma vacina nacional. “Primeiro porque temos mutações do vírus e existe uma expectativa de que seja necessário que tenhamos vacinas anualmente. Depender de vacinas importadas para fazer essas atualizações das mutações brasileira pode demorar e não temos tempo a perder pois muitas pessoas podem morrer neste processo. O desenvolvimento de uma vacina nacional fica mais barato do que a importação além de gerar empregos no país”.
Pontes também revelou que o governo federal trabalha com uma estratégia simultânea em três eixos. “O primeiro é a compra de vacinas importadas para imunizar o maior número possível de brasileiros. A segunda ação diz respeito ao desenvolvimento da vacina nacional. No terceiro eixo o desenvolvimento de um Centro de Vacinas para o desenvolvimento tanto da vacina nacional contra a Covid-19 quanto de outras doenças comuns no país, como doença de chagas e dengue, por exemplo”, finalizou.