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MCTI participa de lançamento do novo portal do Sistema Distrital de Informações Ambientais do DF
O Distrito Federal conta, a partir desta quinta-feira (29), com uma plataforma de inteligência ambiental-territorial, pública e gratuita, disponibilizada a toda sociedade, o Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA). Desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), em parceria com o CITinova, projeto multilateral sob responsabilidade e coordenação nacional do MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o SISDIA tem como objetivo principal promover a comunicação entre governo e sociedade e pode ser acesso no endereço no endereço www.sisdia.df.gov.br. Conta, para isso, com armazenamento e compartilhamento de maneira integrada, transparente e segura de dados espaciais e informações ambientais, produzidas e atualizadas por diversos órgãos governamentais do DF.
O SISDIA é uma realização da SEMA-DF, com apoio do CITinova, projeto multilateral realizado pelo MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações com recursos do Global Environment Facility (GEF), implementação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), e execução, em Brasília, pela SEMA-DF, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
O lançamento online, com mais de 400 participantes, contou com José Sarney Filho, Secretário do Meio Ambiente do DF, Marcelo Morales, secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Herman Benjamin, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Arlete Sampaio, deputada federal (PT-DF), Pedro Henrique Zucchi, assessor de Sustentabilidade Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), e Asher Lessels, gestor de Portfólio da América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Na abertura do evento, Morales ressaltou a importância do lançamento do SISDIA como um exemplo da contribuição do melhor conhecimento científico no apoio ao planejamento urbano integrado e um modelo a ser replicado para todo o pais. O secretário da Sepef citou ainda duas outras plataformas de abrangência nacional que estão sendo desenvolvidas e aperfeiçoadas no âmbito do CITinova, o Observatório de Inovação para Cidades Sustentáveis, com mapeamento e divulgação de soluções urbanas inovadoras, contextualizadas ao território nacional por meio de tipologias de cidades-regiões, e a nova plataforma do Programa Cidades Sustentáveis, que tem como principal função apoiar o planejamento local dos municípios brasileiros. Morales destacou também o AdaptaBrasil MCTI, plataforma de Índices e Indicadores de risco de impactos das mudanças climáticas no Brasil, lançada em outubro de 2020 pelo Ministério, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa e a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais.
O secretário Sarney Filho afirmou que o SISDIA vem somar “para que o desenvolvimento de Brasília aconteça, cada vez mais, dentro dos princípios da sustentabilidade e voltado à qualidade de vida”. O ministro Herman Benjamin complementou que, “ao falar de proteção do meio ambiente, estamos falando da dignidade da pessoa". Para ele, “política ambiental não existe sem geração de conhecimento e da informação”.
Asher Lessels, do PNUMA, órgão implementador do Projeto CITinova, salientou o público alvo do SISDIA: “em primeiro lugar, os gestores públicos, que formulam as políticas públicas para promover o desenvolvimento das cidades; seguido da sociedade civil, que poderá acompanhar o que está acontecendo na cidade em que vive; e o setor acadêmico, que é a fonte de conhecimento para a elaboração da política pública”.
Resultado da articulação de 18 bancos de dados governamentais e da UnB, o portal do SISDIA disponibiliza estudos que abordam projeções climáticas para o DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE); Índices de Sustentabilidade nas bacias do Descoberto e Paranoá; Mapeamento da cobertura vegetal e do uso do solo no Distrito Federal; Diagnóstico sobre a contaminação do antigo Lixão e; o Inventário de Clima atualizado até 2018.
Texto: Projeto CITinova