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RedeVírus MCTI - Variante P1 é encontrada em mais 5 cidades da Região de Araraquara e causa surto em penitenciária.
A Rede Vírus MCTI informa que a Rede Corona-ÔmicaBR-MCTI, através do Instituto de Biotecnologia (IBTEC) e Instituto de Biociências - UNESP Botucatu, do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE) - UNESP, São José do Rio Preto, do Laboratório de Vírus da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP) e da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP Pirassununga (FZEA), sequenciou parte do segmento codificante da proteína S de SARS-CoV-2 através da técnica de Sanger que possibilitou identificar as principais variantes.
Com os resultados foi possível identificar a variante P1 (Brasileira) em mais 5 cidades da região de Araraquara (Américo Brasiliense, Boa Esperança do Sul, Descalvado, Ibitinga e Porto Ferreira) e em 6 amostras da cidade de São José dos Campos, SP. Apenas em Porto Ferreira foi encontrado outra variante (P2).
A Rede também sequenciou 15 amostras aleatórias de surto ocorrido na penitenciária de Araraquara e identificou a presença apenas da variante P1. Nesse surto, entre os 1111 detentos testados até o momento, 360 (32,4%) resultaram positivos.
Cidade |
Nº amostras |
Data da coleta |
Variante |
Mutações (Apenas em S – parcial) |
Araraquara /SP Penitenciária |
15 |
16 de março/21 |
P1 |
Spike K417T Spike E484K, Spike N501Y, |
Américo Brasiliense/SP |
2 |
16 de março/21 |
P1 |
Spike K417T Spike E484K, Spike N501Y |
Boa Esperança do Sul/SP |
1 |
16 de março/21 |
P1 |
Spike K417T Spike E484K, Spike N501Y |
Descalvado/SP |
2 |
16 de março/21 |
P1 |
Spike K417T Spike E484K, Spike N501Y |
Ibitinga/SP |
2 |
16 de março/21 |
P1 |
Spike K417T Spike E484K, Spike N501Y |
Porto Ferreira/SP |
1 |
16 de março/21 |
P1 |
Spike K417T Spike E484K, Spike N501Y |
Porto Ferreira/SP |
1 |
16 de março/21 |
P2 |
Spike E484K |
São José dos Campos/SP |
6 |
16 de março/21 |
P1 |
Spike K417T Spike E484K, Spike N501Y |
Todos os dados estão sendo disponibilizados em bases de dados públicos nacionais (CoronaÔmica.BR – MCTI) e internacionais (GISAID) com a posterior submissão do trabalho ao periódico científico.
Desta forma, recomendamos, que as providências cabíveis sejam tomadas pelos órgãos estaduais e federais competentes no controle da dispersão das variantes de SARS-CoV-2 em território brasileiro.
Rede Corona-Ômica.BR-MCTI