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Primeiras imagens do Amazonia 1 são exibidas durante live do MCTI
Foto: Eduardo da Cunha - ASCOM/MCTI
Com o sucesso da missão de lançamento do Amazonia 1, primeiro satélite de observação da Terra 100% projetado, testado, integrado e operado nacionalmente, o Brasil passa a dominar o ciclo completo de desenvolvimento e operação desses equipamentos e abre novos horizontes para empresas do setor aeroespacial.
A transmissão teve a presença do ministro Marcos Pontes, do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa subordinada ao MCTI, Clézio de Nardin, o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao MCTI, Carlos Moura e do coordenador da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação Ricardo Mangrich. Os convidados contaram um pouco mais sobre a emoção em concretizar o lançamento, tiraram dúvidas sobre o satélite e explicaram como anda o funcionamento do equipamento desde o lançamento até agora.
As imagens captadas pelo satélite serão usadas para monitorar o desmatamento da Amazônia, regiões costeiras do país, desastres ambientais, reservatórios de água e florestas. O satélite faz parte de uma missão que prevê o lançamento de outros dois satélites, o Amazonia-1B e Amazonia-2.
“O Amazonia 1 é um satélite de produção nacional, desenho nacional. É importante ressaltar que isso não é um trabalho de uma pessoa, é um trabalho de um time muito grande que trabalhou 8 anos para concretizarmos esse projeto que nos proporcionou conhecimento para o nosso maior desafio hoje: que é tornar Alcântara uma das maiores bases do mundo tendo o otimismo como nosso maior aliado”, afirmou o ministro Marcos Pontes.
O momento mais aguardado da live foi a divulgação das primeiras imagens do satélite, com resolução espacial de 66 metros de São José dos Campos, Rio de Janeiro e do Rio São Francisco captadas pelo satélite Amazonia 1.
“Esse satélite é um marco na história do nosso país por conseguirmos fazer e operá-lo sem nenhuma parceria internacional nos tornando protagonistas da nossa conquista que poderá ajudar outros países”, disse o presidente da AEB, Carlos Moura.
“Posso afirmar que esse dia é um divisor de águas – estamos mais uma vez cumprindo nossa missão, colocamos em órbita um dispositivo que atende às demandas nacionais de monitoramento da Amazônia brasileira e aumenta nosso conhecimento no sentido de permitir o monitoramento total do país para as mais diversas áreas tendo os resultados além do esperado”, ressaltou o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), Clezio de Nardin.
Ao terminar a fase de manobras para colocação do satélite em sua órbita nominal, o que deve ocorrer até o próximo dia 15 de março, inicia-se a fase de comissionamento da câmera WFI do Amazonia 1, com duração prevista de aproximadamente dois meses. Durante essa fase serão avaliadas a qualidade radiométrica e geométrica das imagens. Todos os ajustes necessários nos parâmetros de configuração do processamento serão feitos nesse período com o objetivo de gerar produtos de imagens com a melhor qualidade possível. Ao fim da fase de comissionamento, o satélite Amazonia 1 poderá ser oficialmente declarado operacional e as imagens serão colocadas à disposição da comunidade de usuários por meio do catálogo de imagens do INPE/MCTI.
Veja como foi a transmissão:
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