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Ministro do MCTI destaca ações e investimentos no setor de defesa
Foto: Leonardo Marques - ASCOM/MCTI
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, destacou as principais ações do MCTI na área de defesa, durante palestra na 9° Reunião Ordinária do Conselho Temático da Indústria de Defesa e de Segurança (Condefesa), nesta sexta-feira (26). Pontes afirmou que, apesar das restrições orçamentárias, foram investidos R$ 40 milhões em projetos no setor de defesa em 2020, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao MCTI.
De acordo com o ministro, a expectativa para 2021 é de que o setor de defesa receba mais investimentos com a liberação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Segundo ele, os recursos deverão ser direcionados a projetos estratégicos que beneficiam a defesa e a segurança do país, como o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), a conclusão do Projeto Sirius e o desenvolvimento de novos satélites e foguetes. “O FNDCT foi aprovado com louvor pelo Congresso Nacional, que reconhece a importância da ciência, tecnologia e inovação para o futuro do país”.
Pontes explicou que as Tecnologias Prioritárias, estabelecidas pelo MCTI por meio de portaria, incluem a área de defesa em Tecnologias Estratégicas, que abrangem os setores espacial, nuclear, cibernética e segurança pública e de fronteira. Nessas áreas, o ministro ressaltou o desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro.
O ministro do MCTI também frisou a importância do papel da Finep e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) no financiamento e desenvolvimento de novos produtos, empresas e startups, incluindo o setor de defesa. “O ministério está à disposição para continuar ajudando. Temos trabalhado no desenvolvimento de tecnologias habilitadoras, como inteligência artificial, materiais avançados, nanotecnologia e biotecnologia”, revelou.
Pandemia
Durante a palestra, Marcos Pontes fez um balanço de toda a atuação do MCTI desde o início da pandemia da Covid-19. O ministro revelou que o MCTI tem trabalhado no desenvolvimento de 15 protocolos de vacinas nacionais desde o ano passado. Segundo ele, três delas já estão dando início à fase de testes clínicos. “Se tudo correr bem, até o fim deste ano a gente pode ter autorização para o uso emergencial de uma vacina completamente brasileira”, anunciou.
O ministro lembrou a criação da RedeVírus MCTI em fevereiro de 2020 e todo o trabalho realizado na busca de soluções de combate à disseminação da Covid-19, como alternativas de prevenção, equipamentos, tratamentos e pesquisas sobre as mutações dos vírus.